Passam de 1.000 os casos suspeitos de febre amarela
A boa notícia é que o surto está desacelerando, com o maior número de diagnósticos registrado até janeiro, e quedas sucessivas no número de ocorrências nas semanas seguintes
Até 14 de fevereiro de 2017, foram notificados ao Ministério da Saúde 1.230 casos suspeitos de febre amarela silvestre, sendo que 234 (19%) já foram confirmados. Outros 890 (72,4%) estão sendo investigados e 106 (8,6%) foram descartados. Até o momento, os estados campeões de ocorrências são Minas Gerais – com 1.025 casos comunicados, 761 sob investigação e 205 confirmados – e Espírito Santo – com 143 notificações, 102 pacientes sendo examinados e 25 doentes diagnosticados.
Com base no número de casos confirmados de febre amarela, os especialistas acreditam que o surto esteja desacelerando, já que o maior número de diagnósticos ocorreu até meados de janeiro, com quedas sucessivas no número de ocorrências semanas subsequentes. A taxa de letalidade entre os casos confirmados foi de 34,2%.
Quanto ao perfil demográfico das vítimas, predominam os homens com idade entre 41 e 50 anos. A faixa dos 31 a 40 anos foi a segunda mais afetada. Segundo os pesquisadores, isso acontece porque a maior parte dos pacientes em que a doença foi confirmada normalmente desenvolviam atividades de trabalho nas regiões atingidas pelo surto.
Como estratégia de prevenção, o Ministério da Saúde encaminhou 12,5 milhões de doses da vacina da febre amarela aos estados mais afetados, conforme o número de notificações feitas por cada um. Foram 5,5 milhões para Minhas Gerais; 2,5 milhões para o Espírito Santo; 2,75 milhões para São Paulo; 900 mil para a Bahia e 850 mil para o Rio de Janeiro.
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