Cientistas pesquisam micro-organismos que circularam no país durante Jogos Olímpicos

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Tocha olímpica: projeto Olimpioma analisará amostras recolhidas em roletas, bilheterias e vagões do metrô do Rio de Janeiro durante Olimpíada

Crédito foto: Presskit Rio 2016 / Marcos de Paula

O material ajudará a mapear os vírus e bactérias que chegaram ao Rio de Janeiro junto com o afluxo de um milhão de turistas

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação A.C. Camargo Cancer Center vão pesquisar os vírus e bactérias que circularam pelo Rio de Janeiro durante a Olimpíada, num projeto batizado de Olimpioma. A partir de uma semana antes das competições, eles começaram a coletar amostras em nove estações de metrô da capital fluminense, num trabalho que deve durar até novembro. O material, recolhido em roletas, bilheterias e nos vagões, deve ajudar a mapear os micro-organismos que chegaram ao país junto com o afluxo de um milhão de turistas que passaram pelo Rio durante os Jogos.

As amostras coletadas serão comparadas com dados de outras 50 cidades do mundo. “A gente teria condição, por exemplo, de antecipar a circulação de um vírus, de uma nova bactéria. Com isso, a gente pode tomar medidas de saúde pública para tentar prevenir o desenvolvimento, a entrada de uma nova doença no Brasil”, afirma Milton Ozório Moraes, coordenador do projeto Olimpioma. O resultado das primeiras análises deve ser conhecido a partir de 2017.

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