Já são 1.775 as mortes causadas pelo H1N1 em 2016

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Aumento dos casos de H1N1: temporada de gripe começou mais cedo, antes do período oficial de imunização

Crédito foto: Dreamstime

Em 2009, quando a OMS declarou pandemia, o Brasil registrou em todo o ano 2.060 mortes por esse subtipo de influenza

O último Informe Epidemiológico do Ministério da Saúde revelou que, desde o início do ano até 13 de agosto, foram registradas 1.775 mortes decorrentes de H1N1em todo o país. Os números aproximam o país dos resultados de 2009, quando foram registradas 2.060 mortes por H1N1 no país, fazendo com que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarasse pandemia da doença. Para efeito de comparação, em todo o ano passado, o país registrou 36 mortes por H1N1. Em 2014, foram 163 fatalidades. Uma das explicações para o aumento de casos foi o fato de o vírus ter chegado mais cedo do que o previsto ao país, antes do período oficial de imunização.

Ao todo, desde o começo do ano, 5.709 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave foram registrados no país. Do total de mortes, 1.944 (34,1%) foram confirmados para vírus influenza, sendo 1.775 (91,3%) decorrentes de influenza A(H1N1); 130 (6,7%) por influenza A não subtipado; 31 (1,6%) por influenza B e 8 (0,4%) influenza A(H3N2).

Em 2016 foram notificados 46.395 casos de SRAG, sendo que 77,1% das amostras foram analisadas. Destas, 29,9% (10.715), foram confirmadas como casos de SRAG por influenza e 10,3% (3.689), como infecções geradas por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 9.635 (89,9%) eram influenza A(H1N1); 668 (6,2%) influenza A não subtipado; 374 (3,5%) influenza B e 38 (0,4%) influenza A(H3N2).

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