Modelo mapeia disseminação do zika vírus na América
Estudo traz estimativas sobre o potencial número de gestações sob risco de desenvolvimento de microcefalia e outras malformações
Um modelo para rastrear a entrada e disseminação do zika vírus nas Américas foi desenvolvido por pesquisadores da Northeastern University, em Boston, nos Estados Unidos. Apesar da velocidade com que se espalhou pelo continente americano, a data precisa de chegada do micro-organismo e sua dinâmica de dispersão espacial ainda são pouco conhecidas.
Com a ajuda de um modelo de alta resolução que incorpora fatores físicos, demográficos e relacionados ao mosquito, pesquisadores coordenados por Alessandro Vespignani descobriram que o vírus pode ter desembarcado no Brasil, diferentemente do que se suspeitava, entre agosto de 2013 e abril de 2014, portanto antes da Copa do Mundo de Futebol.
Mais tarde, Haiti, Honduras e Porto Rico apresentaram um número de infecções proporcionalmente maior do que o verificado em países com população mais numerosa, como México e Colômbia. Notavelmente, o modelo predisse o número de recém-nascidos que devem ser afetados até dezembro de 2017 em vários países, fornecendo estimativas em potencial sobre o número de gestações em risco de desenvolvimento de microcefalia e outras malformações.
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