Casos de zika, dengue e chikungunya caem drasticamente em 2017

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Aedes aegypti: pelo menos 357 municípios brasileiros ainda estão em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya

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Entre janeiro e novembro deste ano foram 16.800 registros de zika, uma redução de 92% em relação ao mesmo período de 2016

Entre janeiro e novembro deste ano foram notificados 16.800 novos casos de zika, uma queda de 92% em relação ao mesmo período de 2016, quando o Ministério da Saúde contabilizou 214.000 ocorrências. Os dados, compilados no Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), também apontam uma queda de 83% nos casos de dengue e de 32% nas notificações de chikungunya.

Ainda assim, há pelo menos 357 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, zika e chikungunya. Trata-se de cidades onde mais de 4% das residências pesquisadas continham larvas do mosquito transmissor. Outras 1.139 cidades, com índice de infestação de até 3,9%, foram classificadas em estado de alerta. Entre elas, há nove capitais: Manaus, Porto Velho, São Luís, Maceió, Natal, Recife, Aracaju, Salvador e Vitória.

Os tonéis, barris e tinas com água foram o principal tipo de criadouro encontrado nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Sul, a maior concentração de larvas estava nos depósitos de lixo, em latas, garrafas PET, sucata e entulho de construção. Já no Sudeste predominaram depósitos móveis como vasos, frascos e pratos com plantas.

Os dados do (LIRAa) auxiliam na identificação de bairros com maior nível de infestação, possibilitando elaborar estratégias mais adequadas de combate ao Aedes aegypti direcionadas a esses locais.

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