Zika é encontrado em novo mosquito
A. albopictus: no Brasil, espécie é encontrada tanto na zona urbana como na rural e é considerada um vetor secundário da dengue
Crédito foto: CDC’s Public Health Image Library
Para cientistas, achados sugerem que se deve pesquisar o RNA do vírus em todas as espécies presentes em áreas com grande número de casos da doença
Fragmentos de RNA (ácido ribonucleico) do vírus da zika encontrados em mosquitos Aedes albopictus coletados no Brasil levantaram a suspeita de que haja outros vetores para a doença, além do Aedes aegypti. O assunto foi abordado num artigo publicado no periódico Entomological Society of America’s Journal of Medical Entomology.
Os cientistas analisaram mosquitos Aedes albopictus machos nascidos de ovos que eclodiram em laboratório. O resultado foi positivo para presença de RNA de zika, o que significa que as fêmeas coletadas tinham entrado em contato com o vírus e passaram fragmentos do genoma para os seus descendentes. Ainda não se sabe se as fêmeas da espécie A. albopictus conseguem transmitir o vírus vivo para a sua progênie.
Para os autores, entretanto, os achados sugerem que se deve pesquisar o RNA de zika em todas as espécies de mosquitos coletados em áreas com grande número de casos da doença.
Vale lembrar que, no Brasil, o A. albopictus é encontrado tanto na zona urbana como na rural e é considerado um vetor secundário da dengue.
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