Movimento contra vacinação avança no mundo

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Rejeição à vacina: alguns pais decidem não imunizar os filhos por crenças filosóficas, religiosas, medo dos efeitos colaterais ou em protesto contra a indústria farmacêutica

Crédito foto: Dreamstime

No Brasil, já há queda da cobertura vacinal em doenças como poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola

Nos últimos 12 meses, cerca de 8.000 pessoas contraíram sarampo na Europa, uma doença que pode ser prevenida com vacina e que, em muitas regiões daquele continente, já estava erradicada. Para as autoridades, isso pode ser explicado pelo movimento antivacina, realizado por pais que decidem não vacinar seus filhos por crenças filosóficas, religiosas, medo dos efeitos colaterais ou por serem contra a indústria farmacêutica, destaca uma reportagem publicada em julho no jornal O Globo.

Segundo a matéria, no Brasil o movimento ainda é tímido, mas a onda global tem deixado os médicos em alerta e mais empenhados em conscientizar  aqueles que são avessos à vacinação — geralmente jovens com alta escolaridade. No Facebook, há pelo menos sete grupos brasileiros ativos que se posicionam contra vacinas, reunindo mais de 13.000 membros.

Embora não se possa estabelecer uma relação de causa e efeito, nos últimos dois anos houve queda na imunização de 14 vacinas destinadas a crianças no Calendário Nacional de Vacinação.A imunização contra a poliomielite, cuja cobertura, até 2013, era de 100%, caiu em 2016 para 84,4%. Um cenário parecido ocorreu com a vacina tríplice viral — que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Até 2014, a cobertura chegava a 100%, segundo o Ministério da Saúde, mas caiu a 95,3% no ano passado.

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