Vacinas do calendário de adultos estão abaixo da meta de cobertura no Brasil

MAT. 07 VACINA ADULTO Fonte AG BRASIL

Vacinação de adultos: desde 2013 cobertura contra hepatite B só caiu no grupo de 30 a 39 anos

Agência Brasil

A tríplice viral tem a menor adesão; a da febre amarela tem a maior. De maneira geral, números são considerados muito baixos

A cobertura vacinal de adultos brasileiros é considerada baixa. Dados do Ministério da Saúde indicaram que, das quatro vacinas (Hepatite B, Febre Amarela, Tríplice Viral e Dupla adulto) do calendário adulto, apenas uma tem adesão superior a 50%. Segundo a pasta, registros de 1994 a 2018 garantem que a cobertura da imunização contra a febre amarela é de 78,8%.

No entanto, informação divulgada no site do governo federal em julho indica que a média geral das quatro vacinas, oferecidas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para pessoas entre 20 a 59 anos, é de apenas 4,7%.

Os números ideais da vacinação de adultos deveriam ser de 95% de cobertura para a tríplice viral e a hepatite B e de 100% para a dupla e a febre amarela.

O Ministério da Saúde fez um balanço da situação em boletim epidemiológico e afirmou que “um dos grandes desafios do PNI é alcançar altas e homogêneas coberturas vacinais em grupos que ainda não lograram bons resultados”, citando como exemplos “a vacinação de adolescentes e adultos contra hepatite B, gestantes com coberturas adequadas para a vacina dupla adulto e população em áreas de risco para a febre amarela, dentre outros”.

O mesmo boletim relata que de 1994 a 2013 a taxa de cobertura vacinal acumulada da hepatite B em adultos ficou em 46%. Desde então, apesar de a vacina ter sido introduzida também na rotina para adultos de 30 a 39 anos em 2013, a cobertura vacinal caiu para 39,4%.

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