Bactéria geneticamente modificada produz enzima que converte biomassa em bioprodutos

Rodrigo Leandro Silveira, da Unicamp: engenharia metabólica modificou os genes da bactéria
Crédito foto: Unicamp
Pesquisa internacional realizada em conjunto com a Unicamp teve resultados publicados na Nature Communications
Um grupo internacional de cientistas, com a participação de pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificou uma enzima, batizada de GcoA, que transforma biomassa em produtos de alto valor agregado. A substância tem um papel relevante no processo de conversão da biomassa lignocelulósica – proveniente de fontes renováveis como cana-de-açúcar e milho – em produtos como biomateriais, biocombustíveis e bioplásticos.
A origem da enzima está em uma bactéria geneticamente modificada. “Foi utilizada a engenharia metabólica para modificar os genes da bactéria, de modo a canalizar esse processo metabólico para o objetivo de gerar os produtos de alto valor agregado”, afirmou ao Jornal da Unicamp Rodrigo Leandro Silveira, pós-doutorando em Química e um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.
Os resultados do estudo foram publicados em artigo científico na Nature Communications.
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