25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2586-2


Área: Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )

AVALIAÇÃO DE TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM EM CARCAÇAS DE FRANGO PARA ENUMERAÇÃO DE MICRORGANISMOS INDICADORES

Marcus Vinícius Coutinho Cossi (UFV); Michelle Vieira de Almeida (UFV); Jorge Mario Olivar Barreto (UFV); Paulo Sérgio de Arruda Pinto (UFV); Luís Augusto Nero (UFV)

Resumo

A principal forma de se controlar a qualidade e segurança da carne de frango ocorre pelo monitoramento microbiológico de microrganismos indicadores, sendo fundamental a coleta adequada e confiável de amostras. As diferentes formas de amostragem de carcaças de frango podem interferir de forma significativa nos resultados finais obtidos. O objetivo desse trabalho foi avaliar diferentes metodologias de amostragem em carcaças de frango para enumeração de microrganismos indicadores de higiene. 30 carcaças frescas de frango foram coletadas assepticamente no comércio e amostradas por 4 metodologias: excisão de pele (EP, resultado em cm2), swab da carcaça (SC, em cm2), excisão de tecidos (ET, em g.), e enxágüe de meia carcaça (RC, em g.). Todas as amostras, obtidas pelas diferentes metodologias de amostragem, foram submetidas à enumeração de aeróbios mesófilos (AM, Petrifilm AC, 35oC-48h), enterobactérias (EB, Petrifilm EB, 35oC-48h), coliformes totais (CT) e Escherichia coli (EC) (Petrifilm EC, 35oC-48h). Os resultados obtidos foram convertidos em log10 e comparados por ANOVA (P<0,05) para verificação de diferenças significativas. Para AM, obtiveram-se contagens médias de 5,35±0,59 por EP, 5,4±0,61 por SC, 5,66±0,68 por ET, e 5,53±0,57 por RC. Para EB, 3,75±0,53 por EP, 3,63±0,71 por SC, 4,16±0,52 por ET, e 3,92±0,57 por RC. Para CT, 2,53±0,48 por EP, 2,46±0,51 por SC, 3,13±0,48 por ET, e 2,74±0,54 por RC. Para EC, 2,12±0,52 por EP, 3,55±0,52 por SC, 3,74±0,44 por ET, e 3,48±0,56 por RC. De forma geral, as diferentes metodologias de amostragem não apresentaram diferenças significativas quando resultados similares (em cm2 ou gr.) foram comparados. Diferença significativa foi observada apenas entre as médias de CT de carcaças amostradas por ET e RC (P>0,05). A metodologia de excisão de fragmentos foi a que permitiu maior recuperação dos microrganismos indicadores, sendo assim um melhor indicativo da qualidade microbiológica das carcaças analisadas. Entretanto, por ser uma metodologia destrutiva, prejudica a integridade das amostras. Porém, os resultados obtidos demonstraram que metodologias não destrutivas de amostragem, como o enxágüe de carcaça, podem ser utilizadas no controle de qualidade microbiológica de frangos com resultados similares e confiáveis, exceto para CT.

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