ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2547-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong><P CLASS=MSONORMAL STYLE="MARGIN: 0CM 0CM 0PT">DEGRADAÇÃO DE PATULINA POR COMPOSTOS BIOATIVOS OBTIDOS DE LEVEDURA</P></strong></p><p align=justify><b><u>Marcos Giovani Celli </u></b> (<i>UNESP</i>); <b>Elisa Yoko Hirooka </b> (<i>UEL</i>); <b>Crispin Humberto Garcia-cruz </b> (<i>UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 42.55pt; TEXT-ALIGN: justify">A patulina, toxina com potencial carcinogênico, mutagênico e teratogênico produzida por <I style="mso-bidi-font-style: normal">Penicillium</I> spp, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Aspergillus </I>spp<I style="mso-bidi-font-style: normal"> </I>e<I style="mso-bidi-font-style: normal"> Byssoclamys </I>spp, pode ser encontrada em maçãs, sucos comerciais e outros produtos não fermentados constituindo-se num problema neste setor agroindustrial. Em bebidas fermentadas, não deve ser detectável mesmo que a matéria-prima esteja visivelmente contaminada, pois é degradada pelas leveduras utilizadas no processo.</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 42.55pt; TEXT-ALIGN: justify">O presente trabalho teve como objetivo degradar patulina pela ação de um composto bioativo produzido por levedura, visando sua aplicação em derivados de maçã não fermentados.</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 42.55pt; TEXT-ALIGN: justify">Para obtenção deste composto ativo, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Saccharomyces cerevisiae</I> pré-condicionada ao crescimento em meio contendo toxina foi crescida por 48 horas em suco de maçã despectinizado sob condições anaeróbicas, sem agitação, à <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter w:st="on" ProductID="25&#65456;C">25°C</st1:metricconverter>. O sobrenadante de cultivo foi separado da biomassa por centrifugação e esterilizado em membrana esterilizante de 0,45U para obtenção do extrato bruto estéril. Este foi ultrafiltrado a <st1:metricconverter w:st="on" ProductID="4&#65456;C">4°C</st1:metricconverter> em membrana de celulose regenerada da Millipore<SUP>®</SUP> com um ponto de corte (MWCO) de 10000 Da. O extrato bruto estéril e a fração ultrafiltrada foram inoculadas com 3 µg de patulina/mL e mantidos a <st1:metricconverter w:st="on" ProductID="25&#65456;C">25°C</st1:metricconverter> sem agitação para avaliação da cinética de degradação da toxina obtida pela quantificação da patulina nos tempos de 0, 16, 24, 32, 48, 72 e 96 horas.</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 42.55pt; TEXT-ALIGN: justify">A micotoxina foi quantificada por CLAE em sistema isocrático de fase reversa utilizando coluna C<SUB>18</SUB> e detector UV a 275 nm. O grau de recuperação alcançado foi de 86,24% e os limites de detecção e de quantificação foram 4,3 e 8,6 &#956;g/L, respectivamente.</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 42.55pt; TEXT-ALIGN: justify">Na cinética de degradação de patulina pelo extrato bruto estéril <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">as análises em 96 horas mostraram uma redução de 55,7% da toxina inicialmente adicionada</SPAN>. Nas primeiras 48 horas foi obtida uma maior taxa de degradação de 50% da toxina, seguido de uma degradação mais lenta de apenas 5,7% nas 48 horas restantes de análise. A concentração de patulina no suco de maçã estéril utilizado como controle, permaneceu em 93% até o final das análises.</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 42.55pt; TEXT-ALIGN: justify">Na cinética de degradação de patulina pelo extrato ultrafiltrado inoculado com 3,0 µg de patulina/mL, foi obtida uma degradação de <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">65,6% em 16 horas e</SPAN> total eliminação da toxina em 24 horas, sendo que no controle, constituído de água estéril e toxina, a concentração permaneceu em <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">98,3% neste mesmo tempo.</SPAN> A membrana empregada na ultrafiltração com ponto de corte de 10000 Da reteve o composto bioativo e o este extrato apresentou maior eficiência na remoção de patulina.</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify">&nbsp;</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify">Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)</P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p>&nbsp;</o:p></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;patulina, Saccharomyces cerevisiae, detoxificação</td></tr></table></tr></td></table></body></html>