ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2508-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong>FUNGOS ISOLADOS DE FRUTOS DE&NBSP;<EM>JATROPHA CURCAS&NBSP;</EM>L. (EUPHROBIACEAE) APÓS REMOÇÃO DA CERA CUTICULAR</strong></p><p align=justify><b>Karla Viviane Figueiredo </b> (<i>Botânica/UFPE</i>); <b><u>Tatianne Leite Nascimento </u></b> (<i>Micologia/UFPE</i>); <b>Antonio Fernando Morais de Oliveira </b> (<i>Botânica/UFPE</i>); <b>Cristina Maria de Souza-motta </b> (<i>Micologia/UFPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"><EM>Jatropha</EM></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman','serif'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> <I style="mso-bidi-font-style: normal">curcas</I> L. (Euphorbiaceae), conhecido como pinhão-manso, é uma espécie oleaginosa cujo óleo de suas sementes tem sido empregado como biocombustível. Devido a sua tolerância a seca tem sido indicada para o cultivo em regiões semi-áridas como o nordeste do Brasil. A utilização do óleo como biodiesel, no entanto, depende da qualidade das sementes, as quais, muitas vezes, estão associadas à patógenos. Inúmeros fungos já foram identificados nas sementes de <I style="mso-bidi-font-style: normal">J. curcas</I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">, mas com relação aos frutos não há informações sobre a ocorrência de fungos nestes órgãos. Experimentos prévios demonstraram que a remoção dos lipídios cuticulares dos frutos favorece a contaminação dos mesmos por fungos. O objetivo do presente trabalho foi isolar e identificar fungos de frutos de <I>J. curcas </I>após a remoção da cera epicuticular. Os </SPAN>frutos de <I style="mso-bidi-font-style: normal">J. curcas</I> foram coletados em Garanhuns (PE), imersos por 30 segundos em diclorometano para remoção da cera epicuticular. Em seguida, os frutos foram mantidos em casa de vegetação e acompanhados diariamente por 10 dias. Os fungos desenvolvidos após esse período <SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">foram repicados em ágar Sabouraund para purificação e em seguida para </SPAN>Batata dextrose ágar (<SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">BDA) ou ágar Extrato de Malte conforme necessidade para identificação, que foi realizada com base nas características morfológicas macroscópicas e microscópicas, utilizando bibliografia especializada</SPAN>. Nos frutos de <I>J. curcas</I> após a retirada da cera foram isoladas cinco espécies: <EM>Aspergillus aculeatus, </EM><I style="mso-bidi-font-style: normal">Cladosporium cladosporioides, Colletotrichum</I> <EM>gloeosporioides,</EM><I style="mso-bidi-font-style: normal"> Fusarium lateritium</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Mucor </I>sp. e<EM> Penicillium commune</EM>. Destes apenas os gêneros <I style="mso-bidi-font-style: normal">Cladosporium </I>e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Mucor</I> ainda não foram isolados de sementes desta planta. Na cera epicuticular dos frutos de <I style="mso-bidi-font-style: normal">J</I>. <I style="mso-bidi-font-style: normal">curcas</I> há predominância de <I style="mso-bidi-font-style: normal">n</I>-alcanos com C25, C27 e C29 átomos de carbono, além dos triterpenos <I style="mso-bidi-font-style: normal">&#945;</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">&#946;</I>-amirina, este último em maior proporção. As respostas observadas com a remoção da cera epicuticular evidenciam a importância desta para o desenvolvimento do órgão e proteção contra a ação de patógenos. Estudos posteriores serão realizados para detectar a capacidade antifúngica da cera epicuticular do fruto de <I style="mso-bidi-font-style: normal">J. curcas.</I></SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;cutícula, antifúngico, fungos filamentos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>