ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2468-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong><P><FONT FACE="ARIAL, HELVETICA, SANS-SERIF">CARACTERIZAÇÃO METAGENÔMICA DA BIODIVERSIDADE BACTERIANAS DA LAGOA SALINA NO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA  PARÁ<BR></FONT></P></strong></p><p align=justify><b><u>Kauê Santana da Costa </u></b> (<i>UFPA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P>A Lagoa Salina é uma lagoa artificial, localizada em região de mangue na zona costeira brasileira no nordeste do estado do Pará, município de Bragança, que foi formada pela construção da rodovia PA-458 que causou a secção dos canais de maré. Devido ao limitado contato com o ambiente estuarino adjacente e às condições climáticas e hidrodinâmica locais, a comunidade planctônica presente na lagoa apresenta características peculiares. Para avaliar a diversidade bacteriana no lago foi utilizado a análise da região variável V3 do 16S rRNA através de Cromatografia Líquida Desnaturante de Alto Desempenho (DHPLC). Na estação seca foi coletada uma amostra de água de 1 ponto para medição dos parâmetros físico-químicos e extração de DNA. As características físico-químicas observadas foram: salinidade= 4,4; pH= 8,6; temperatura= 32,7ºC; condutividade elétrica= 7,9 (mS/cm). A água foi filtrada, sequencialmente em 3 filtros (0,8 &#956;m, 0,45 &#956;m e 0,22 &#956;m) e o DNA extraído da membrana de menor porosidade com o  Soil DNA extraction kit (Mo Bio). Foram feitas duas amplificações subsequentes para amplificação da região V3 e adição do grampo GC para análise no DHPLC. No total foram coletados 4 picos que&nbsp; foram reamplificados, para remoção dos grampos, clonados e seqüenciados 23 clones de cada pico em sistema MegaBACE 1000 (GE Healthcare)&nbsp; e comparados com bancos de dados on-line utilizando as ferramentas Sina Web Aligner, do ARB/SILVA, e BLAST, do GenBank. Foi gerado um dendograma utilizando o pacote PHYLIP no qual obteve-se a formação de cinco diferentes grupos. Do total de seqüências obtidas 31% das variantes eram relacionadas a bactérias ambientais, não cultiváveis. Verificaram-se ainda a presença de Actinobacterias (47%), Cianobacterias (9%) e Bacteroidetes (1%). Algumas sequências apresentaram similaridade com bactérias de ambientes marinhos, indicando a existência de uma conexão entre a lagoa e o oceano. A grande abundância de bactérias não-cultiváveis e não classificadas reforça que as condições peculiares presentes na Lagoa levam a formação de uma comunidade diversa e pouco caracterizada a nível microbiológico. É importante aprofundar os estudos na área para melhor entender o impacto da ação antrópica sobre a diversidade microbiana e também permitir explorar de forma otimizada o potencial biotecnológico desta comunidade.</P> <P>Instituições de Fomento: FAPESPA; CNPq</P> <P>Palavras-chave: DHPLC, Diversidade Microbiana, Lagoa Salina, Metagenoma.<BR></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;DHPLC, Diversidade Microbiana, Lagoa Salina, Metagenoma</td></tr></table></tr></td></table></body></html>