ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2465-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><STRONG><FONT SIZE=2>PADRÃO DE RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS DE ISOLADOS DE <EM>STAPHYLOCOCCUS AUREUS</EM> OBTIDOS A PARTIR DA CARNE DE <EM>ANOMALOCARDIA BRASILIANA</EM> EXTRAÍDO NA PRAIA DE MANGUE SECO-PE</FONT></STRONG></strong></p><p align=justify><b><u>Roberta Ferreira Ventura </u></b> (<i>UFRPE</i>); <b>Jacqueline Ellen Camelo Batista </b> (<i>UFRPE</i>); <b>Juliana Rangel de Aguiar Interaminese </b> (<i>UFRPE</i>); <b>Ayrles Fernanda Brandão Silva </b> (<i>UFRPE</i>); <b>Maria Taciana Ralph </b> (<i>UFRPE</i>); <b>Yone Vila Nova Cavalcanti </b> (<i>UFRPE</i>); <b>José Vitor Moreira Lima Filho </b> (<i>UFRPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>Grande parte da comunidade pesqueira da praia de Mangue seco (7°50'03.90''S/34°50'39.52''O), município de Igarassu -PE, utiliza o amplo berçário natural de mariscos tanto para a subsistência como para a comercialização, em especial da carne do molusco bivalve <EM>Anomalocardia brasiliana</EM>. Considerando que esses animais filtradores podem acumular partículas e microrganismos em seu interior, representando assim um risco a saúde do consumidor, o presente estudo teve por objetivo analisar a presença de estafilococos na carne de <EM>A. brasiliana, </EM>assim como o perfil de resistência a antibióticos dos isolados de <EM>Staphylococcus aureus</EM> identificados. Cerca de 57 amostras de 25g de&nbsp;carne de <EM>A. brasiliana</EM>&nbsp;foram obtidas de oito pontos distribuídos ao longo de 1600m da praia de Mangue seco, no período de Abril a Julho de 2009. Os mariscos coletados foram transferidos em caixa térmica ao laboratório e processados no mesmo dia da coleta. A contagem das unidades formadoras de colônias (UFC) de estafilococos foi realizada após a diluição das amostras em água peptonada estéril e semeio em Ágar Manitol. A identificação de cepas de <EM>Staphylococcus aureus </EM>foi realizada com as provas de catalase, coagulase, fermentação de carboidratos em meio OF e coloração de Gram. Os diferentes isolados foram testados quanto a sensibilidade&nbsp; a 11 antibióticos seguindo as indicações do Comitê para Padronização de Laboratórios Clínicos (CLSI). A presença de <EM>Staphylococcus </EM>atingiu cerca de 10<SUP>3</SUP> UFC/g de carne em média nas 24 amostras positivas. Foram identificados 23 dos isolados de <EM>S. aureus</EM>, dos quais 10 apresentaram resistência a penicilina, sendo dois isolados resistentes simultaneamente a penicilina e oxacilina, sugerindo a existência de cepas MRSA (<EM>S.aureus </EM>Resistentes a Meticilina). Quatro isolados foram resistentes a pelo menos 4 dos antibióticos testados e um isolado foi resistente a 5 antibióticos, sendo consideradas cepas multirresistentes. A ciprofloxacina foi o antibiótico mais eficaz contra as cepas. Os dados obtidos no presente estudo apontam para o risco do consumo da carne <EM>A. brasiliana</EM> in natura ou sem tratamento para descontaminação, em especial devido ao potencial de toxiinfecção alimentar produzida por cepas de <EM>Staphylococcus aureus</EM>, assim como o risco de resistência a antibióticos quando do tratamento antibioticoterápico de prováveis vítimas.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Resistência, Staphylococcus aureus, Anomalocardia brasiliana, Antibióticos, Identificação</td></tr></table></tr></td></table></body></html>