ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2457-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>IMPORTÂNCIA DO EXAME DIRETO PELO MÉTODO DO GRAM PARA DIAGNÓSTICO DA MENINGITE BACTERIANA</strong></p><p align=justify><b>Ana Paula de Oliveira Menezes </b> (<i>CPQGM</i>); <b>Neide Oliveira </b> (<i>HCM</i>); <b>Soraia Machado Cordeiro </b> (<i>CPQGM</i>); <b>Milena Santos Soares </b> (<i>CPQGM</i>); <b>Jailton Azevedo </b> (<i>CPQGM</i>); <b>Mariela Leite </b> (<i>CPQGM</i>); <b>Mitermayer Galvão dos Reis </b> (<i>CPQGM</i>); <b>Albert Ko </b> (<i>CPQGM</i>); <b>Joice Neves Reis Pedreira </b> (<i>UFBA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: normal; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><B style="mso-bidi-font-weight: normal"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Introdução: </SPAN></B><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">Para o diagnóstico laboratorial das meningites o Ministério da Saúde preconiza que sejam realizados, na rotina, o exame microscópico, a cultura microbiana e a pesquisa de antígeno no LCR. Sendo que, o exame microscópico do LCR (bacterioscopia pelo método de Gram) é uma importante ferramenta para o diagnóstico por possibilitar a visualização rápida do agente etiológico e auxiliar o diagnóstico clínico através da identificação presuntiva do microrganismo. Entretanto, pouca importância tem-se dado a este método de auxilio diagnóstico de baixo custo e fácil execução.<B style="mso-bidi-font-weight: normal">Objetivo:</B> Verificar a magnitude da bacterioscópia pelo Gram no diagnóstico da meningite bacteriana na cidade de Salvador (Ba). <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Materiais e Métodos: </B>Foi realizado um estudo de vigilância ativa de casos de meningite bacteriana no período de <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter ProductID="2006 a" w:st="on">2006 a</st1:metricconverter> 2008, no hospital referenciado para doenças infecciosas em Salvador (</SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'">Hospital Couto Maia - HCM). O critério de inclusão para o estudo foram casos suspeitos de meningite contendo um celularidade &gt; 100 cél/mm<SUP>3</SUP>. Para esses casos foram realizadas dosagem de glicose, proteína, contagem celular e coloração pelo método do Gram. Para as análises foi utilizado o programa epi-info versão 3.5.1.</SPAN><B style="mso-bidi-font-weight: normal"><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'"> Resultados: </SPAN></B><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Arial','sans-serif'">No período do estudo foram identificados 2553 pacientes cuja celularidade do LCR foi &gt; 100 cél/mm<SUP>3</SUP>. Destes 129/2553 (5%) casos foram excluídos por apresentarem o líquor prejudicado na coleta. Em 424/2424 (17,5%) amostras de líquor foi observado bactéria pela coloração de Gram. O nível de glicose abaixo de 40 mg/dL teve bacterioscópia positiva para 346/608 (57%), para proteína acima de 65mg/dL a bacterioscópia foi positiva para 396/1301 (30%) e para a celularidade &gt; 100 cél/mm<SUP>3</SUP> foi positivo para 382/2367 (16%). Para as amostras com nível de glicose &lt; 40mg/dL, proteína &gt; 65 mg/dL e celularidade &gt; 100 cél/mm<SUP>3</SUP> a bacteriocópia pelo método de Gram foi positiva para 317/2424 (13%). A bacterioscópia teve boa correlação (<I style="mso-bidi-font-style: normal">p</I>&lt;0.000) com os demais testes diagnósticos, a cultura e o PCR em tempo real. <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Conclusão: </B>A bacterioscópia pelo Gram tem uma boa correlação com outros métodos de diagnóstico e deveria ser utilizada rotineiramente, principalmente, em centros de saúde distantes das capitais como auxílio para o diagnóstico da meningite bacteriana.</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;BACTERIOSCÓPIA, DIAGNÓSTICO, EXAME DIRETO, GRAM, MENINGITE BACTERIANA</td></tr></table></tr></td></table></body></html>