ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2456-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong><P>USO DE VACINAS DE DNA PARA TRIAGEM DE ANTÍGENOS RECOMBINANTES CONTRA LEPTOSPIROSE</P> </strong></p><p align=justify><b><u>Samuel Rodrigues Felix </u></b> (<i>CENBIOT</i>); <b>Gustavo Cerqueira </b> (<i>CENBIOT</i>); <b>André Alex Grassmann </b> (<i>CENBIOT</i>); <b>Amilton Pinto Seixas Neto </b> (<i>CENBIOT</i>); <b>Juliana Alcoforado Diniz </b> (<i>CENBIOT</i>); <b>Éverton Fagonde da Silva </b> (<i>CENBIOT</i>); <b>Odir Antônio Dellagostin </b> (<i>CENBIOT</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><font size="3" face="Arial">A leptospirose é&nbsp; uma zoonose de distribuição global, causada por espiroquetas patogênicas do gênero <i>Leptospira</i>. Atualmente, as vacinas disponíveis contra a leptospirose são consideradas de baixa eficácia, principalmente por serem limitadas aos sorovares que constituem essas preparações. Além disso, são considerados ainda, os efeitos colaterais da vacina, tais como dor local, febre, além da necessidade de freqüentes revacinações. Por este motivo, justifica-se o teste de novas tecnologias para o desenvolvimento de vacinas multisorovares mais eficientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar 5 genes como vacina de DNA, quanto a sua capacidade de imunoproteção em modelo animal padronizado. <i>L. interrogans </i> sorovar Copenhageni Fiocruz L1-130 foi cultivada em meio EMJH liquido a 29°C, acompanhada semanalmente por microscopia de campo escuro. Os genes escolhidos, LIC11947, LIC10011, LIC10463, LIC10260, LIC10666, foram amplificados a partir do DNA de L1-130 e os amplicons foram clonados diretamente no vetor pTargeT (Promega). As construções foram feitas em <i>E. coli </i>e<i> </i>as bactérias foram crescidas em larga escala e os plasmídeos purificados pelo sistema Perfectprep"! utilizando o <i>Plasmid Maxi Kit</i><i> </i>(Promega). A expressão das proteínas foi verificada por ensaios <i>in vitro</i> através da transfecção em células Vero. Grupos de 6 hamsters fêmeas com 4 semanas de idade receberam 2 doses de 100 &#956;g de cada alvo, apenas o plasmídeo (controle negativo) ou bacterina homóloga (controle positivo), com intervalo de 3 semanas. O desafio foi realizado 21 dias após a segunda dose, com 100 leptospiras (~2 x DL50) e os animais foram observados diariamente quanto ao aparecimento de óbitos. Todos os animais do grupo controle positivo sobreviveram. Nos grupos imunizados com os genes LIC11947 e LIC10463 a proteção foi de 50%. Já nos grupos LIC10011 e LIC10260 a sobrevivência foi de 33,3%, enquanto que nos grupos LIC10666 e controle negativo a sobrevivência foi de apenas 16,7%. Conclui-se que apesar do uso de vacinas de DNA ser apenas em nível experimental, essa técnica permite a triagem rápida de candidatos vacinais. Além disso, nosso trabalho mostrou que os candidatos LIC11947 e LIC10463 são promissores, e já estão sendo testados na forma de vacinas de subunidade.</font> <br></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Imunoproteção, Leptospirose, Vacina recombinante</td></tr></table></tr></td></table></body></html>