ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2450-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral ( Divisão H )</b><p align=justify><strong><P>ANÁLISE DA VARIABILIDADE GENÉTICA ATRAVÉS DE ELETROFORESE DE MULTILOCOS ENZIMÁTICOS E PERFIL DE RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS EM <EM>BACILLUS CEREUS</EM> E <EM>BACILLUS THURINGIENSIS</EM></P></strong></p><p align=justify><b><u>Sônia Ermelinda Alves da Silva </u></b> (<i>IOC</i>); <b>Leon Rabinovitch </b> (<i>IOC</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-JUSTIFY: inter-ideograph; TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; COLOR: windowtext">Bacillus cereus senso lato, </SPAN></I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; COLOR: windowtext">é composto por <I>B. cereus senso stricto, </I>um patógeno humano associado principalmente a doenças de transmissão alimentar;<I> B. thuringiensis, </I>um enteropatógeno<I>; B. anthracis, </I>agente etiológico do anthrax; <I>B. mycoides </I>e o <I>B. pseudomycoides,</I> ambos caracterizados pelo crescimento rizóide; e o <I>B. weihenstephanensis</I></SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; COLOR: windowtext; FONT-SIZE: 11pt">, psicrotolerante.<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>No presente trabalho, objetivou-se estudar a diversidade genética através da eletroforese de multilocos enzimático </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; COLOR: windowtext">(MLEE) </SPAN><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; COLOR: windowtext; FONT-SIZE: 11pt">utilizando estirpes de </SPAN><I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; COLOR: windowtext">B. cereus </SPAN></I><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; COLOR: windowtext">e <I>B. thuringiensis </I>e aplicar os dados obtidos na taxonomia numérica para contribuir na sistemática do gênero. Foram analisadas, por MLEE e resistência aos antimicrobianos, 165 estirpes de <I>Bacillus, </I>sendo 110 de <I>B. cereus </I>e 55 de <I>B. thuringiensis</I>. Foram obtidos 131 tipos eletroforéticos, sendo 96 em <I>B. cereus </I>e 35 em <I>B. thuringiensis. </I>A análise numérica baseada nos tipos eletroforéticos considerou as espécies <I>B. cereus </I>e <I>B. thuringiensis </I>como única espécie, sendo a segunda espécie uma variante da primeira portadora de cristais protéicos. Nenhuma correlação foi encontrada entre os tipos eletroforéticos, provas bioquímicas, fisiologia, resistência aos antimicrobianos, sorotipagem ou mesmo locais de isolamento, exceto para os isolados de uma epizootia. A MLEE é uma técnica com alta reprodutibilidade, pois estirpes caracterizadas em diferentes épocas apresentaram o mesmo perfil eletroforético e também, para diferenciar estirpes bacterianas quando envolvidas em casos de epidemias ou de surtos. O loco NP é monomórfico em <I>B. cereus </I>e<I> B. thuringiensis</I>, podendo ser considerado como um alelo diagnóstico quando compara-se estas espécies com outros <I>Bacillus</I>. Dados da diversidade genética, número médio de alelos por locos é de P=0,95; foram utilizados para a análise da variação genética das espécies e, indicaram que <I>B. cereus </I>e <I>B. thuringiensis</I> são bactérias do grupo que trocam material genético com facilidade. Sendo <I>B. cereus </I>mais polimórfico que o <I>B. thuringiensis</I>. Apesar do fluxo gênico, existem grupos com reprodução clonal ubiquitário bem adaptados como o <I>B. thuringiensis</I> sorovar <I style="mso-bidi-font-style: normal">israelensis</I>. Além disso, foram vistos outros exemplos entre estirpes isoladas de regiões geográficas distintas com o mesmo perfil eletroforético. Não foi possível separar os sorovares de <I>B. thuringiensis </I>pela MLEE em grupos específicos, mostrando que os sorovares não são entidades genéticas e sim grupos geneticamente heterogêneos<I>. </I>Ciprofloxacina foi o único antimicrobiano que apresentou 100% de sensibilidade para as duas espécies estudadas. <I>B. cereus </I>e<I> B. thuringiensis </I>revelaram ter uma múltipla resistência aos antimicrobianos, sendo maior na primeira espécie. Estirpes de <I>B. thuringiensis </I>isoladas de fontes naturais, como solos e insetos, apresentam perfis de resistência aos antimicrobianos mais próximos entre eles do que aqueles apresentados em estirpes isoladas de pacientes e, ou, alimentos que apresentam perfil semelhante ao do <I>B. cereus</I>.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Patogênicos, Bacillus, Multilocos, Antimicrobianos, Entomopatogênicos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>