ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2431-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Genética e Biologia Molecular ( Divisão N )</b><p align=justify><strong>DETECÇÃO DE GENES DA MICROCISTINA SINTETASE NO GENOMA DA&NBSP;<EM>MICROCYSTIS AERUGINOSA</EM>&NBSP;SPC777 (CYANOBACTERIA) ISOLADA DA REPRESA BILLINGS, SÃO PAULO, SP</strong></p><p align=justify><b><u>Elaine Crespim </u></b> (<i>CENA/USP</i>); <b>Adriana Sturion Lorenzi </b> (<i>CENA/USP</i>); <b>Marli de Fátima Fiore </b> (<i>CENA/USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; FONT-SIZE: 12pt; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">As cianobactérias constituem um grupo de bactérias capazes de realizar fotossíntese oxigênica, sendo encontradas em uma grande variedade de ambientes. Representantes do gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Microcystis</I> habitam o plâncton de ambientes de água doce, utilizando seus aerótopos para flutuarem pela coluna d'água de acordo com sua necessidade de luz. Em condições ótimas de nutrientes, pH e luz, multiplicam-se com maior freqüência, formando florações visíveis a olho nu, com manchas verdes corando a superfície da água. Algumas linhagens do gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Microcystis</I> são potencialmente produtoras de microcistina, uma hepatotoxina que já foi relatada em alguns casos de intoxicação no Brasil, inclusive provocando óbito de pacientes de uma clínica de hemodiálise em Caruaru (Pernambuco), em 1996. Dez genes (<I style="mso-bidi-font-style: normal">mcy A-J</I>) estão envolvidos na síntese de microcistinas, que ocorre por uma via não-ribossômica. Dentre estes, os genes <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcy D</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcy E</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcy G</I> participam da formação do grupo Adda, que é a parte da molécula da microcistina responsável pela sua toxicidade. A linhagem de <I style="mso-bidi-font-style: normal">M. aeruginosa</I> SPC777 foi coletada em Riacho Grande, braço da represa Billings (São Paulo, SP) cuja água é utilizada para abastecimento público e outras atividades. Essa linhagem foi crescida em meio de cultura líquido ASM-1 e as células foram concentradas por centrifugação. O DNA genômico foi extraído e fragmentos dos genes <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcyA</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcyB</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcyD</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcyE</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcyG</I> foram amplificados por PCR usando os oligonucleotídeos iniciadores MSF/MSR, FAA/RAA, mcyDF/mcyDR, mcyEF2/mcyER4, mcyGF/mcyGR, respectivamente. Em seguida realizou-se a clonagem e sequenciamento desses produtos da PCR. As sequências obtidas desses genes foram comparadas com outras sequências depositadas no banco de dados do GenBank e suas relações evolutivas foram investigadas por meio da construção de árvores filogenéticas. As análises filogenéticas usando as sequências de aminoácidos McyA, McyB, McyD, McyE e McyG mostraram que as enzimas da microcistina sintetase ficaram agrupadas de acordo com os gêneros de cianobactérias, indicando que os genes <I style="mso-bidi-font-style: normal">mcy</I> co-evoluiram com os genes constitutivos.</SPAN> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Filogenia, Genes mcy, Hepatotoxina, PCR, Sequenciamento</td></tr></table></tr></td></table></body></html>