25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2414-1


Área: Microbiologia Geral ( Divisão H )

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DA LECTINA ISOLADA DA ALGA MARINHA HYPNEA MUSCIFORMIS SOBRE O CRESCIMENTO DE CEPAS BACTERIANAS DO GÊNERO ESTREPTOCOCOS

Victor Alves Carneiro (UFC); Theodora Thays Arruda Cavalcante (UFC); Pedro Teixeira Braga Neto (UFC); Nairley Cardoso Sá (UEVA); José Mauro Rios Neto (UFC); Kyria Santiago do Nascimento (UFC); Edson Holanda Teixeira (UFC)

Resumo

A doença cárie dentária apresenta-se como uma moléstia crônica que acomete grande parte da humanidade. Um dos fatores etiológicos mais importantes desta doença são os microorganismos de origem bacteriana que formam um biofilme patogênico aderido à superfície dental. A formação de um biofilme tem início quando os microrganismos recebem estímulos que podem causar a transição da vida livre (planctônica) para uma vida aderida a uma superfície. Lectinas são proteínas de origem não imune, possuindo pelo menos um domínio não catalítico de ligação a carboidratos capazes de ligar-se a mono ou oligossacarídeos específicos. Com isso, lectinas, por sua característica intrínseca de reconhecer e se ligar a carboidratos de forma específica, apresenta-se como uma potencial ferramenta biotecnológica para o entendimento desses consórcios bacterianos, além de permitir a possibilidade de identificação de insumos biotecnológicos que favoreçam a prevenção de doenças. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade da lectina isolada da alga marinha Hypnea musciformis sobre o crescimento de cepas bacterianas do gênero Estreptococos, através da metodologia “in vitro” de microdiluição em placas de poliestireno. Cultura de bactérias crescidas (18h) foi centrifugada e ressuspendida em solução salina para retirada do meio de cultura, em seguida ajustada para uma concentração de 108 células/mL com o auxílio de espectrofotômetro. As soluções de lectinas foram distribuídas em tubos de 1,5 mL (100μL) em diferentes concentrações (1000μg/mL – 15,6 μg/mL), e depois foi adicionado 100μL da suspensão bacteriana e incubados a 37°C por 6 horas. Após esse contato, utilizou-se 4μL, da suspensão da bactéria em contato com a lectina, como inoculo para 200μL de meio de cultura estéril, incubadas a 37°C com 10% CO2 e o crescimento foi monitoraddo em intervalos de seis horas a 620nm. Como controle foram utilizados solução de NaCl-0,15M e BSA (nas mesmas concentrações das lectinas). Os resultados demonstram que a lectina testada tem a capacidade de interferir no crescimento bacteriano de forma negativa, sendo estatisticamente significante (p<0,01) em relação aos controles de salina e BSA. Entretanto estudos de inibição da formação de biofilmes microbianos utilizando esta lectina estão sendo programados, para assim avaliar a possibilidade de utilização dessas proteínas como insumos biotecnológicos a ser utilizados para prevenção da cárie dentária.

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