25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2413-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

PREVALÊNCIA DA COLONIZAÇÃO DE MULHERES GRÁVIDAS POR STREPTOCOCCUS AGALACTIAE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE SÃO PAULO

Lilian Ferri Passadore (HU - USP); Silvia Regina dos Santos (HU - USP); Marina Baquerizo Martinez (HU - USP)

Resumo

Streptococcus agalactiae (SGB) coloniza o trato genital e gastrointestinal. Na gestação a transmissão de S. agalactiae para o recém-nascido durante ou após o parto pode causar septicemia neonatal, pneumonia e meningite. Dois distintos quadros clínicos de doença invasiva são observados: a síndrome precoce responsável por 80% das infecções e a síndrome tardia. Recém-nascidos que apresentam a síndrome precoce adquirem o microrganismo por infecção ascendente intra-útero, através da aspiração do líquido amniótico contaminado, através de membranas íntegras ou não e ainda mediante a passagem através do canal vaginal colonizado por SGB. Síndrome tardia é evidenciada de sete dias a três meses após o nascimento e em metade dos casos a infecção é adquirida a partir do canal de parto das mães colonizadas. Estudos realizados em outros países demonstraram que o tratamento profilático intraparto com antibiótico reduz entre 50% a 80% o risco da infecção neonatal por SGB.Com o intuito de aplicar o tratamento profilático, o Hospital Universitário da USP introduziu o protocolo preconizado pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention). No período de janeiro de 2005 a julho de 2009, em 1629 mulheres grávidas foram realizadas culturas de material do intróito vaginal e de região perianal para a pesquisa de SGB. A identificação fenotípica padrão foi acrescida dos testes de CAMP e hidrólise do hipurato de sódio. Das mulheres estudadas 399 (24,5%) apresentaram pesquisa positiva para S. agalactiae sendo que dessas 223 (55,9%) foram isoladas de ambars as regiões, intróito vaginal e perianal. Do intróito vaginal 107 (26,8%) e em 69 (17,3%) da região perianal. Frente a estes dados, a omissão da coleta de amostra anal implicaria em 17,3% de resultados falso-negativos. Embora a taxa de colonização por SGB varie de acordo com o grupo étnico, localização geográfica e idade, estima-se que de 10% a 30% das mulheres sejam colonizadas por SGB, portanto, o resultado obtido em nosso estudo está dentro do esperado. A importância desse estudo é demonstrar a necessidade da coleta do material do intróito vaginal e perianal para que as parturientes com essa cultura positiva recebam antibióticoterapia no momento do parto, diminuindo assim o risco das infecções causadas por S. agalactiae.

਀㰀倀 愀氀椀最渀㴀樀甀猀琀椀昀礀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀倀㸀

 

਀㰀倀 愀氀椀最渀㴀樀甀猀琀椀昀礀㸀☀渀戀猀瀀㬀㰀⼀倀㸀㰀⼀昀漀渀琀㸀㰀⼀瀀㸀㰀戀爀㸀㰀戀㸀倀愀氀愀瘀爀愀猀ⴀ挀栀愀瘀攀㨀 㰀⼀戀㸀☀渀戀猀瀀㬀匀琀爀攀瀀琀漀挀漀挀挀甀猀 愀最愀氀愀挀琀椀愀攀Ⰰ 䴀甀氀栀攀爀攀猀 最爀瘀椀搀愀猀Ⰰ 匀䜀䈀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀琀爀㸀㰀⼀琀搀㸀㰀⼀琀愀戀氀攀㸀㰀⼀戀漀搀礀㸀㰀⼀栀琀洀氀㸀