ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2408-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>UTILIZAÇÃO DAS BACTERIAS HALOFILICAS MODERADAS HALOMONAS ORGANIVORANS E CHROMOHALOBACTER NA&NBSP;BIORREMEDIAÇÃO DA ÁGUA DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO.&NBSP;</strong></p><p align=justify><b><u>Francine Amaral Piubeli </u></b> (<i>Fea</i>); <b>Fernanda Franzoni Pescumo </b> (<i>Fea</i>); <b>Cristiano Ragagnin Menezes </b> (<i>Fea</i>); <b>Isis Serrano Silva </b> (<i>Fea</i>); <b>Lucia Regina Durrant </b> (<i>Fea</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Membros dos gêneros <I>Halomonas</I> e <I>Chromohalobacter</I> são considerados bactérias halofilicas moderadas. Esses grupos de microrganismos apresentam<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>importante papel na ecologia de ambientes hipersalinos, esses ambientes estão bastante susceptíveis a contaminação por hidrocarbonetos advindos das indústrias petrolíferas. Durante a produção de petróleo é comum a co-produção de parte da água empregada no processo de injeção. Esta água, denominada água de produção, geralmente, contém altos teores de sais e uma mistura complexa de compostos orgânicos e inorgânicos. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-font-size: 11.0pt">Apesar de existirem tratamentos para essa água de produção, são procedimentos custosos. Uma tecnologia considerada mais limpa e econômica é a biorremediação. Mas para isso é necessário à escolha de microrganismos capazes de sobreviverem em altas salinidades e que possuam o aparato enzimático para a degradação de hidrocarbonetos. Visando otimizar o processo de biorremediação da água de produção de petróleo duas linhagens de bactérias halofilica <I style="mso-bidi-font-style: normal">Halomonas organivorans</I> e <I style="mso-bidi-font-style: normal">Chromohalobacter </I><SPAN style="mso-bidi-font-style: italic">foram utilizadas</SPAN><I style="mso-bidi-font-style: normal">. </I><SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">O inoculo foi </SPAN>preparado com células crescidas em 50 mL de meio HGM 10% de salinidade acrescido de 0,1% de solução de vitaminas e 0,03% de extrato de levedura, mantidos a 38,5ºC, sob agitação de 150 rpm, até atingirem a fase exponencial de crescimento. Posteriormente as culturas foram centrifugadas e </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">o inoculo foi preparado com 0,01 de células</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-font-size: 11.0pt"> e estas transferidas para 100ml de água de produção, deixados a 38,5ºC, sob agitação de 150 rpm, por 15dias. Foram testadas as bactérias em culturas simples e mistas com água de produção autoclavada e não autoclavada, para analisar a influência da microbiota local na<SPAN style="COLOR: black"> biorremediação.</SPAN></SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA"> A resposta de crescimento foi obtida através da leitura da absorbância a 600nm. </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-font-size: 11.0pt">Em água de produção, observou-se crescimento das duas bactérias, sendo que a <I style="mso-bidi-font-style: normal">Halomonas organivorans</I> somente apresentou crescimento quando inoculada em conjunto com <I style="mso-bidi-font-style: normal">Chromohalobacter</I>. O crescimento mais expressivo se deu no meio com água de produção autoclavada, o que pode ter ocorrido por causa da inexistência de uma microbiota local, que compete por recursos com as bactérias introduzidas, ao contrário da água de produção não autoclavada. Frente ao exposto, pode-se concluir que ambas as linhagens apresentam potencial para a utilização no processo de biorremediação de água de produção de petróleo.</SPAN></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;biorremediação, chromohalobacter, halomonas</td></tr></table></tr></td></table></body></html>