ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2368-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong>DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA E CONCENTRAÇÃO FUNGICIDA MÍNIMA DOS EXTRATOS DAS PRÓPOLIS VERDE E VERMELHA DO BRASIL FRENTE A ESPÉCIES DE CANDIDA&NBSP;</strong></p><p align=justify><b><u>Idalina Ines Fonseca Nogueira Cambuim </u></b> (<i>UFPE</i>); <b>Ana Beatriz Sotero Siqueira </b> (<i>CESMAC</i>); <b>Bruno Severo Gomes </b> (<i>UFPE</i>); <b>Rita Maia </b> (<i>CPqAM</i>); <b>Sheila Abreu </b> (<i>Pharma Nectar</i>); <b>Lusinete Acioli Queiroz (in Memoriam) </b> (<i>UFPE</i>); <b>Ana Lucia Figueiredo Porto </b> (<i>UFRPE</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="LETTER-SPACING: 0pt">Aproximadamente 81% dos pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida são colonizados por espécies de <I>Candida </I>resistentes aos azóis. Seu uso é limitado devido a fatores como: baixa potência, toxicidade e principalmente pelo aparecimento de amostras resistentes. Pesquisas direcionadas para os extratos naturais vêm se destacando principalmente pela capacidade de ação antifúngica e entre estes, encontra-se a própolis, que é uma mistura de substâncias resinosas de consistência e coloração variada, de composição química complexa coletada pelas abelhas <I>Apis mellifera</I> de várias partes das plantas. Foi analisada a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) de 45 amostras de <I>Candida</I>, sendo 19 de <I>Candida albicans, </I>16 de <I>C. parapsilosis</I>, quatro de <I><SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">C. tropicalis</SPAN></I><SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">, três <I>C. guilliermondii</I>, dois de <I>C. famata </I>e uma</SPAN> amostra de <I><SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">C. glabrata</SPAN></I>, obtidas de lesões cutâneo-mucosas de pacientes portadores do HIV do Hospital Correia Picanço, Recife, PE, Brasil. Foram determinadas de acordo com o método de microdiluição contido na norma M27 A2 do  Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). Os extratos das própolis foram fornecidos pela Pharma Néctar®, Belo Horizonte, Brasil. A própolis verde foi obtida de Minas Gerais e a própolis vermelha da Paraíba, estados do Brasil. <SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">As drogas utilizadas para efeito comparativo foram fluconazol (</SPAN></SPAN>Pfizer)<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> e anfotericina B </SPAN></SPAN>(Bristol-Myers Squibb)<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> as quais foram solubilizadas em água e em </SPAN></SPAN>dimetilsulfóxido (DMSO) (Gibco, Minas Gerais, Brasil). A utilização generalizada de fluconazol para o tratamento e prevenção da candidiase, principalmente em doentes com AIDS, na maioria das vezes causa resistência tornando-se um problema grave para esses pacientes. <SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">A </SPAN></SPAN>CIM<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> do extrato alcoólico da própolis verde foi obdervada em cinco amostras de <I>Candida</I> nas concentrações entre 16-1,024</SPAN></SPAN> µg/mL<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">; do extrato aquoso da própolis verde em oito amostras de <I>Candida</I> nas concentrações 512-1,024</SPAN></SPAN> µg/mL<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> e do extrato alcoólico da própolis vermelha em 24 amostras de <I>Candida</I> nas concentrações 2-1,024</SPAN></SPAN> µg/mL<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">. CFM não foi observada no aquoso e da própolis verde em nenhuma das amostras de <I>Candida</I>, entretanto foi constatada no extrato alcoólico da própolis vermelha em seis amostras de <I>C. albicans</I> com CFM de 1024</SPAN></SPAN> µg/mL<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> uma amostra de <I>C. glabrata </I>cuja CFM foi de 512</SPAN></SPAN> µg/mL<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt"> e em quatro amostras de <I>C. parapsilosis</I> cuja CFM foi de 1024</SPAN></SPAN> µg/mL<SPAN class=style61><SPAN style="mso-ansi-font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt">. </SPAN></SPAN>Avaliação <I>in vitro </I>do efeito da própolis sobre espécies de <I>Candida</I> isoladas de lesões cutâneo-mucosas de pacientes HIV-positivos mostrou que são necessários estudos <I>in vivo</I> para avaliar sua utilização como alternativa antifúngica para esse grupo de paciente.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Candida sp, própolis verde, própolis vermelha, pacientes HIV-positivos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>