ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2361-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong><P ALIGN=CENTER><FONT FACE="ARIAL, HELVETICA, SANS-SERIF" SIZE=4>COMPORTAMENTO DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC">ESCHERICHIA COLI</SPAN> PRODUTORA DE TOXINA DE SHIGA EM MEIOS ACIDOS E POLPA DE CAJÁ</FONT> </P></strong></p><p align=justify><b>Adriana Lucatelli </b> (<i>UNESP</i>); <b><u>Priscila Pedullo Alvares </u></b> (<i>USP</i>); <b>Kátia Leani Oliveira de Souza-silva </b> (<i>USP</i>); <b>Maria Teresa Destro </b> (<i>USP</i>); <b>Mariza Landgraf </b> (<i>USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify><FONT face="Arial, Helvetica, sans-serif"><SPAN style="FONT-STYLE: italic">E. coli</SPAN> O157:H7 é considerada a principal cepa produtora de toxina de Shiga (STEC) envolvida em casos de síndrome urêmica hemolítica. Entretanto muitos casos vêm ocorrendo em todo o mundo devido a outras cepas patogênicas não O157, como O103, O111 e O26. Vários alimentos têm sido envolvidos nesses surtos, inclusive os com pH ácido. Uma característica interessante de <SPAN style="FONT-STYLE: italic">E. coli</SPAN> O157 éo seu mecanismo de resistência ao estresse ácido - ácido tolerância. Este trabalho teve por objetivo verificar o comportamento de linhagens de STEC não O157 submetidas às condições de estresse de baixo pH, utilizando meio de cultura acidificado e polpa de fruta sabor cajá. Para o preparo do inóculo, as cepas de <SPAN style="FONT-STYLE: italic">E. coli</SPAN> O103, O111 e O26 foram reativadas em caldo tripticase soja (TSB) e incubadas a 37 graus/24h. 1 mL desta cultura foi inoculado em TSB pH 7,0 (controle) e 1 mL em TSB pH 5,0, para a ácido adaptação. Os dois meios foram incubados a 37 graus/18-24h. A ácido tolerância foi testada inoculando-se 3 mL das culturas controle e ácido adaptadas em 27g de polpa de modo a se obter a concentração de 10<SUP>6 </SUP>UFC/mL. Alíquotas foram retiradas em dias determinados (0, 1, 4, 6, 11, 13, 18, 20, 26, 30), diluídas em solução salina 0,85% e semeadas, em duplicata, em ágar MacConkey sorbitol (SMAC) e ágar tripticase soja (TSB). O mesmo ensaio foi realizado utilizando TSB com pH acidificado semelhante ao do suco em estudo. As cepas inoculadas em polpa com pH 7,0 (controle) e pH 5,0 (ácido adaptadas) apresentaram-se viáveis até o dia 30, quando semedas em TSA. Porém, quando semeadas em SMAC, mostraram viabilidade menor, restrita ao primeiro dia de análise ou mesmo ao dia zero. Quando estas mesmas bactérias foram inoculadas em TSB acidificado (pH 2,3 igual ao da polpa) e semeadas em TSA e SMAC, também apresentaram baixa viabilidade (de 0 a 1 dia). Os resultados sugerem que a acidificação de alimentos não é mais considerada um método seguro a fim de se impedir a proliferação de tais microorganismos em alimentos.<BR><BR><SPAN style="FONT-WEIGHT: bold">Agradecimento:</SPAN> à FAPESP pela bolsa de iniciação científica concedida a Adriana Lucatelli<BR></FONT></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;estresse ácido, polpa de fruta, STEC</td></tr></table></tr></td></table></body></html>