25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2361-1


Área: Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )

PESQUISA DE ESCHERICHIA COLI PRODUTORA DE TOXINA DE SHIGA EM CORTES RESFRIADOS DE BOVINOS COMERCIALIZADOS NA GRANDE SÃO PAULO, BRASIL

Priscila Pedullo Alvares (USP); Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco (USP); Maria Teresa Destro (USP); Mariza Landgraf (USP)

Resumo

Escherichia coli produtoras de toxina de Shiga (STEC) são patógenos que possuem o trato intestinal de bovinos como seu principal reservatório. Estes microrganismos são capazes de causar diversar síndromes, incluindo diarréia, colite hemorrágica, síndrome urêmica hemolítica e púrpura trombótica trombocitopênica. Entre os principais sorotipos envolvidos em surtos de enfermidades transmitidas por alimentos, destacam-se O26, O103, O111, O145 e O157. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a presença de E. coli produtora de toxina de Shiga em 60 amostras de carne bovina resfriada comercializadas na Grande São Paulo e identificar os fatores de virulência dos isolados. A metodologia utilizada para detecção de E. coli O157 foi a preconizada pela ISO (16654), enquanto que para os demais sorotipos utilizou-se metodologia descrita pelo Surveillance Group for Diseases and Infections of Animals (NRM 006). Os 60 cortes de bovinos foram amostrados através de esponjas em área de 25 cm2. Cada esponja foi transferida para sacos de amostragem contendo 200 mL de água peptonada tamponada (APT) e centrifugadas a 1.000 x g/15 min/5° C. O pellet foi ressuspendido em 100 mL de caldo tripticase soja modificado adicionado de novobiocina (mTSB+N) e 100 mL de APT, para a pesquisa de E. coli O157 e não-O157, respectivamente. 1 mL de cada enriquecimento foi utilizado para a realização da técnica de separação imunomagnética (IMS), de acordo com instruções do fabricante e semeados em meios específicos. As colônias suspeitas foram identificadas por testes bioquímicos e as positivas para E. coli foram submetidas a PCR para detecção dos genes de virulência stx1, stx2, eae, ehx e uid. Das 60 amostras analisadas, 40 foram positivas para E. coli nos testes bioquímicos, obtendo-se 236 isolados. Destes isolados 2 foram confirmados sorologicamente para E. coli O157, enquanto que nenhum deles foi confirmado para os sorotipos O26, O103, O111 e O145. Na pesquisa dos genes de virulência apenas uma amostra não-O157 foi positiva para os genes stx1, stx2, eae, ehx e uid. Este resultado sugere que o consumo de carne mal cozida pode apresentar um risco significativo para a saúde pública em São Paulo.     

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