ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2330-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong><P STYLE="TEXT-ALIGN: CENTER; MARGIN: 0CM 0CM 0PT" CLASS=MSONORMAL ALIGN=CENTER><SPAN STYLE="FONT-SIZE: 14PT; MSO-ANSI-LANGUAGE: PT-BR">COMUNIDADE MICROBIANA DE REATORES ANAERÓBIOS PARA REMOÇÃO DE SULFATO DE ÁGUAS ÁCIDAS DE MINAS</SPAN></P></strong></p><p align=justify><b><u>Renata Piacentini Rodriguez </u></b> (<i>USP</i>); <b>Marcelo Zaiat </b> (<i>USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; MARGIN: 0cm 0cm 0pt" class=MsoNormal><SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; mso-ansi-language: PT-BR">A drenagem ácida de minas (DAM) resulta da oxidação espontânea da pirita (Fe<SUB>2</SUB>S) devido a presença de oxigênio e água, produzindo ácido sulfúrico. Entre as alternativas disponíveis para bioremediação desse efluente, está o processo anaeróbio. Os principais microrganismos responsáveis por esse processo são as bactérias redutoras de sulfato, porém englobam representantes do Domínio <EM>Bacteria</EM> e <EM>Archea</EM>. A maioria dos representantes do Domínio Bacteria pertence ao filo &#948;-Proteobacteria, seguido de bactérias Gram positivas. Os ensaios nos reatores anaeróbios horizontais de leito fixo (RAHLF) foram divididos em 3 condições de alimentação. O primeiro (R1) foi definido como reator controle e continha DAM e etanol. No segundo reator (R2), o pH do afluente era corrigido para 5,0 com NaOH, enquanto no terceiro (R3), o afluente era diluído e continha 1 parte de DAM e etanol mais 3 partes de água. Espuma de poliuretano foi utilizada como material suporte. O inóculo foi proveniente de lodo de reator UASB tratando resíduo de abatedouro de aves e a drenagem ácida foi obtida de uma mina de urânio em MG. A avaliação da diversidade da comunidade microbiana foi realizada a partir de fragmentos do gene RNAr 16S, por meio das técnicas de clonagem e sequenciamento. A amplificação dos fragmentos de DNA empregou primers específicos para o Domínio <EM>Bacteria</EM> (968FGC-1392R; 27F-1100R). A clonagem foi feita com pGEM Easy Vector System I. Os produtos de PCR foram purificados com kit Illustra GFX (GE Healthcare) e sequenciados em sequenciador 310 ABI Prism (Applied Biosystem). As sequências obtidas foram editadas no software DNAstar, alinhadas com microrganismos da base de dados do Greengenes e analisadas filogeneticamente no software ARB. Os resultados de monitoramento dos reatores mostraram diferenças significativas entre os sistemas estudados, sendo o reator R3, o mais estável, com maiores remoções de DQO e sulfato. As análises de biologia molecular foram realizadas em 60 clones de cada reator e revelaram para o Domínio <EM>Bacteria</EM> a presença de organismos redutores de sulfato e oxidadores de sulfeto. No primeiro grupo, predominaram representantes do filo &#948;-Proteobacteria, com alta similaridade ao gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Desulfovibrio sp.</I>, bactérias bastante versáteis, comumente encontradas em sistemas de tratamento de esgoto com capacidade de reduzir o sulfato a sulfeto e oxidar o etanol a acetato ou a CO<SUB>2</SUB> e água. Com relação às oxidadoras de sulfeto, nota-se presença significativa de bactérias do gênero <I style="mso-bidi-font-style: normal">Acidithiobacillus ferrooxidans</I> (mais de 97% de similaridade) que podem oxidar parcialmente o sulfeto a enxofre elementar ou a sulfato em pequenas concentrações de O<SUB>2</SUB>. Nota-se, portanto, que nos sistemas estudados houve predominância de organismos relacionados ao ciclo do enxofre, que proporcionaram boas remoções de sulfato, porém com aparecimento de enxofre elementar depositado no leito do reator. Fapesp, CNPq e Capes.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;drenagem ácida, sulfato, bactérias redutoras de sulfato, Desulfovibrio sp, Acidithiobacillus ferrooxidans</td></tr></table></tr></td></table></body></html>