ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2269-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Ecologia Microbiana ( Divisão I )</b><p align=justify><strong>COMUNIDADES BACTERIANAS NA FILOSFERA DE PLANTAS AGRÍCOLAS E ESPÉCIES ARBÓREAS DA MATA ATLÂNTICA</strong></p><p align=justify><b>Gisele Lopes Nunes </b> (<i>ESALQ-USP</i>); <b>David E. Crowley </b> (<i>UCR</i>); <b>Marcio Rodrigues Lambais </b> (<i>ESALQ-USP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm -21.05pt 0pt 0cm; TEXT-INDENT: 35.4pt; LINE-HEIGHT: normal; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR">Nas últimas décadas, vários </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'">estudos têm mostrando que a filosfera é um dos habitats mais importantes e comuns dos microrganismos terrestre. O biofilme microbiano formado na superfície das folhas é composto por diversos grupos de microrganismos, principalmente bactérias ainda não conhecidas. A redução da diversidade vegetal com a expansão das monoculturas agrícolas e a possível redução da diversidade microbiana associada às plantas é uma preocupação que pouco tem sido considerada na definição de estratégias de preservação ambiental. Porém, a organização das comunidades microbianas associadas às superfícies das plantas em culturas agrícolas e florestas naturais é pouco conhecida. O objetivo deste trabalho foi comparar as comunidades bacterianas da filosfera de soja, cana-de-açúcar e eucalipto de diferentes regiões geográficas com as de espécies arbóreas da Mata Atlântica, utilizando-se sequenciamento de clones do gene rRNA 16S. A afiliação filogenética das seqüências foi feita utilizando-se o programa RDP e Megablast. O número de UTOs foi determinado pelo programa DOTUR, considerando-se uma distância evolutiva de 0,03 para definir espécie, e as estimativas de riqueza e diversidade de UTOs foram feitas utilizando-se o programa SPADE. Os dados mostraram que a filosfera de plantas distintas e de uma mesma planta localizada em locais diferentes, não possuem a mesma comunidade bacteriana. Foram detectadas sequências filogeneticamente relacionadas a sete filos distintos, sendo <I style="mso-bidi-font-style: normal">Proteobacteria</I> o mais abundante, em qualquer das espécies vegetais avaliadas<I style="mso-bidi-font-style: normal">.</I> Soja e cana-de-açúcar, apresentaram uma alta abundância de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Alphaproteobacteria, </I>enquanto que, em eucalipto e nas espécies arbóreas da Mata Atlântica, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Gamaproteobacteria</I> foi mais abundante. Membros do filo <I style="mso-bidi-font-style: normal">Actinomycetes</I> foram detectados principalmente na filosfera de soja e cana-de-açúcar. A maioria das UTOs detectadas não apresentavam similaridade com espécies bacterianas conhecidas. Nossos dados sugerem que a diversidade bacteriana na filosfera de plantas cultivadas é menor do que em espécies arbóreas da Mata Atlântica, e que essas podem selecionar grupos bacterianos específicos, cujas funções ainda são desconhecidas.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; LINE-HEIGHT: normal; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR">Agradecimento: FAPESP, CNPq e CAPES.</SPAN></P> <P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 10pt; LINE-HEIGHT: normal; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR">Palavras-chave: Filosfera, rRNA 16S, bactéria, diversidade.</SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Filosfera, rRNA 16S, Bactéria, Diversidade</td></tr></table></tr></td></table></body></html>