ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2249-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Virologia ( Divisão P )</b><p align=justify><strong>CARACTERIZAÇÃO GENÉTICA DE VÍRUS DA RAIVA ISOLADO DE GADO ENTRE 1997 E 2002 EM UMA ÁREA EPIZOÓTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL</strong></p><p align=justify><b><u>Pedro Carnieli Junior </u></b> (<i>IP</i>); <b>Juliana Galera Castilho </b> (<i>IP</i>); <b>Willian Oliveira Fahl </b> (<i>IP</i>); <b>Nazle Mendonça Collaço Véras </b> (<i>IB - UnB</i>); <b>Maria do Carmo Sampaio Tavares Timenets </b> (<i>IAL</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>A história biogeográfica da raiva pode ser reconstruída por meio de dados moleculares. O presente trabalho descreve a caracterização genética de linhagens do vírus da raiva que circulam na população do morcego hematófago <EM>Desmodus rotundus</EM>. Os isolados do vírus utilizados foram obtidos em uma área epizoótica e em bovinos. Os genes N e G, da nucleoproteína e da glicoproteína do vírus, respectivamente, foram sequenciados e as árvores filogenéticas foram concordantes topologicamente. Três Clusters genéticos foram identificados na área epizoótica e foram designados por RD1, RD2 e RD3. Os resultados mostraram que a origem das áreas epizoóticas RD1 e RD2 é diferente e que a área epizoótica RD3 é resultado da expansão da área RD2. Os dois genes analisados e utilizados para a reconstrução da história biogeográfica são conservados e suas identidades são maiores que 98%. Também é mostrado que as identidades genéticas são mantidas ao longo do tempo e do espaço. As sequências genéticas do estudo foram comparadas com outras recuperadas do GenBank e a alta identidade dos genes N e G também mostraram ser mantidas ao longo do tempo e do espaço. O estudo também mostrou que barreiras geográficas, como as montanhas, não estão associadas com a diversidade genética do vírus da raiva isolados de <EM>D. rotundus</EM>. A área epizoótica se situa em uma área elevada da Serra da Mantiqueira e dos dois lados dessa região o vírus mantém a mesma identidade genética. Além disso, a epizootia descrita não segue padrões de  ondas relacionadas ao tempo, como sugerido por outros autores, pois durante os cinco anos do estudo a identidade do vírus se manteve estável. Os resultados sugerem que as linhagens do vírus da raiva típicas de <EM>Desmodus rotundus</EM> da costa atlântica da América do Sul são conservadas. Mostra ainda, e é concordante com outros autores, que a vacinação em bovinos ou outros herbívoros de interesse econômico, deve ser realizada como recomendada tecnicamente, visto que, do momento em diante no qual foi instituído a vacinação compulsória, a epizootia declinou.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;raiva, caracterização genética, bovino, Desmodus rotundus, epizootia</td></tr></table></tr></td></table></body></html>