ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2233-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P>OCORRÊNCIA DA CHROMOBACTERIUM VIOLACEUM EM AMBIENTE LÓTICO DA BACIA PIRANHAS-ASSU, REGIÃO SEMI-ÁRIDA POTIGUAR</P></strong></p><p align=justify><b><u>Viviane Silva Félix Nascimento </u></b> (<i>UFRN</i>); <b>Cirleide Marques Dantas </b> (<i>UFRN</i>); <b>Magnólia Fernandes Florêncio de Araújo </b> (<i>UFRN</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify">A presença da <I style="mso-bidi-font-style: normal">Chromobacterium violaceum</I> no Brasil só foi relatada quase um século após sua descoberta, no ano de 1976, quando foram colhidas amostras de água, para análise bacteriológica, da Estação de Tratamento, da cidade de Manaus, Amazonas, e os resultados indicaram a presença de diferentes colônias bacterianas, brancas e violetas. A bactéria é classificada como Beta-proteobactéria, pertencente à família Neisseriaceae, sendo um microrganismo de vida livre, gram-negativo, não esporulado, e anaeróbio facultativo. Apresenta-se sob a forma de bacilo com o tamanho médio de <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter ProductID="0,6 a" w:st="on">0,6 a</st1:metricconverter> 0,9 por <st1:metricconverter ProductID="1,5 a" w:st="on">1,5 a</st1:metricconverter> 3,5 µm. Esse microrganismo é encontrado em uma variedade de ecossistemas nas regiões de clima tropical e subtropical, habitando normalmente o solo e a água. Este trabalho teve como objetivo geral colaborar para o conhecimento da microbiota aquática de ambientes do semi-árido nordestino e a identificação um isolado produtor de um pigmento violáceo, sugestivo de ser a bactéria <I style="mso-bidi-font-style: normal">Chromobacterium violaceum</I> encontrada no rio Assu, da Bacia Hidrográfica Piranhas-Assu na região semi-árida potiguar. As amostras de água foram coletadas no Rio Assu, entre os meses de fevereiro e junho de <st1:metricconverter ProductID="2009. A" w:st="on">2009. A</st1:metricconverter> amostras foram obtidas próximo as margens a uma profundidade de aproximadamente <st1:metricconverter ProductID="20 cm" w:st="on">20 cm</st1:metricconverter> da superefície. Quatro coletas foram realizadas, mas a bactéria em estudo foi verificada em apenas uma. Para a identificação bacteriana foram realizados os seguintes testes, Coloração de Gram, crescimento em diferentes meios de cultura, testes bioquímicos e antibiograma. A Coloração de Gram permitiu observar que a bactéria era um bacilo gram-negativo. O microorganismo apresentou bom crescimento em todos os meios de cultura estudados: <I style="mso-bidi-font-style: normal">Ágar Nutriente</I>, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Ágar Mac Conkey, Ágar Müeller Hinton, Ágar Cled com Azul de Bromotimol, Ágar Sangue Base, CHROMagar Orientation e<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>Brain Heart Infusion Ágar (BHI).</I> A bactéria apresentou resultados negativos para os testes de sacarose, lactose, adonitol, manitol, rafinose, maltose, melobiose, uréia, Indol, Voges Proskauer, lisina, ornitina, esculina; e positividade para catalase, oxidase, glicose, citrato e arginina. O isolado era móvel e demonstrou sensibilidade aos antibióticos, amicacina, aztreonam, ciprofloxacina, clorafenicol, gentamicina, imipenem, nitrofurantoina e tetraciclina, e resistência a ampicilina e cefalotina. Os resultados obtidos confirmaram o isolado como sendo a <I style="mso-bidi-font-style: normal">Chromobacterium violaceum, </I>sendo esta a primeira vez que se notifica a ocorrência dessa espécie no ambiente aquático referido, no Rio Grande do Norte.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Chromobacterium violaceum, Ocorrência no Rio Grande do Norte, Caracterização bioquímica, Semi-árido, Rio Assu</td></tr></table></tr></td></table></body></html>