ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2194-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong>AVALIAÇÃO DA POTÊNCIA DE UM TOXÓIDE ÉPSILON RECOMBINANTE EM CAPRINOS, OVINOS E BOVINOS.</strong></p><p align=justify><b><u>Francisco Carlos Faria Lobato </u></b> (<i>EV-UFMG</i>); <b>Evanguedes Kalapothakis </b> (<i>ICB - UFMG</i>); <b>Andréa Márcia de Souza </b> (<i>EV-UFMG</i>); <b>Rodrigo Otávio Silveira Silva </b> (<i>EV-UFMG</i>); <b>Prhiscylla Sadanã Pires </b> (<i>EV-UFMG</i>); <b>Felipe Masiero Salvarani </b> (<i>EV-UFMG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A exotoxina épsilon, produzida pelo Clostridium perfringens tipo B e D, é uma das mais potentes toxinas de origem microbiana sendo responsável por quadros geralmente fatais de enterotoxemia em ruminantes. De erradicação praticamente impossível, o controle e profilaxia são baseados principalmente na vacinação do rebanho com toxóide épsilon. No Brasil, cerca de 150 milhões de doses de vacinas contendo esse toxóide são produzidos por ano. Com intuito de produzir toxóides cada vez mais potentes, diversas pesquisas têm buscado estratégias para produção de altos títulos de toxina e entre as mais promissoras está a produção de toxinas recombinantes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a potência de um toxóide épsilon de C. perfringens tipo D, expresso em E. coli, em caprinos, ovinos e bovinos. O gene etx que codifica a toxina épsilon, foi clonado no plasmídio TOPO TA e subclonado em pET-11a, utilizando a linhagem de E. coli BL21 (DE3). A proteína épsilon, expressa na forma insolúvel e retida em corpos de inclusão, teve a dosagem protéica estimada em 10 mg/mL e apresentou o título de 25x102DL50 em camundongo. Para avaliação da potência vacinal do toxóide épsilon, produzido a partir da inataivação dessa toxina, oito coelhos foram imunizados com duas doses de 0,2, 0,1 ou 0,05 mg da fração insolúvel da proteína recombinante, intervaladas de 21 dias e e os títulos obtidos foram de 40, 30 e 10 UI/mL, respectivamente. Esses valores são superiores aos níveis exigidos pela Farmacopéia Européia e pelo Code of Federal Regulation. Para avaliação da potência vacinal na espécie alvo, realizou-se a imunização de seis caprinos, seis, ovinos e seis bovinos com duas doses contendo 0,2 mg da proteína recombinante, intervaladas de quatro semanas. Aos 42 dias dois (33%) caprinos, três (50%) ovinos e cinco (83%) bovinos apresentaram títulos menores que 1 UI/mL, enquanto os animais restantes apresentavam títulos que variavam de 1,2 a 4,2 UI/mL. Aos 56 dias, exceto um bovino, que apresentou resposta menor que 1 UI/mL, nenhum outro animal apresentou título menor que 5,8 UI/mL, sendo a média dos igual a 13, 26 e 13 UI/mL em caprinos, ovinos e bovinos, respectivamente. Esses títulos são muito superiores aqueles considerados protetores para as espécies alvo no desafio de campo, que é de 0,1UI/mL, e aos encontrados por um estudo que avaliou seis vacinas comerciais que continham toxóide épsilon. A produção de um toxóide épsilon recombinante gerou um produto mais potente e em menor tempo, reduzindo custos e facilitando o processo industrial. Conclui-se que o toxóide épsilon produzido neste trabalho mostrou-se adequado para imunização de ruminantes contra enterotoxemia. </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Vacinas, Imunização, Clonagem, Enterotoxemia, Clostridium perfringens</td></tr></table></tr></td></table></body></html>