25º Congresso Brasileiro de Microbiologia

25º Congresso Brasileiro de Microbiologia

ResumoID:2156-1

Área: Virologia ( Divisão P )

SOROPREVALENCIA DA HEPATITE A EM FUNCIONÁRIOS E PACIENTES DE UM HOSPITAL DE PETRÓPOLIS, RIO DE JANEIRO.

Alyne Moraes Costa (FIOCRUZ); Daniela Vieira Sampaio (FIOCRUZ); Luciane Almeida Amado (FIOCRUZ); Livia Melo Villar (FIOCRUZ); Kicia Maria do Ó (FIOCRUZ); Vanessa Salete de Paula (FIOCRUZ)

Resumo

O vírus da hepatite A (HAV) é transmitido Heavia oral-fecal, facilitando a disseminação de um indivíduo a outro, pelo contato pessoa a pessoa ou ingestão de água e alimentos contaminados. A Hepatite A está entre os principais problemas de saúde pública no Brasil, a prevalência da doença esta diretamente associada as condições sanitárias e sócio- econômicas da população. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de hepatite A em pacientes e profissionais de saúde de um hospital da rede particular no município de Petrópolis, Rio de Janeiro. No Dia Nacional contra as Hepatites Virais foram coletadas amostras de soro 238 pessoas, incluindo funcionários e pacientes atendidos em um hospital particular. Para a detecção de anti-HAV total as amostras foram submetidas à análise sorológica através de teste comercial ELISA (Biokit). Todos os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido após aceitarem participar voluntariamente da pesquisa. Dados incluindo característico sócio-demográficas e fatores associados a transmissão da hepatite A foram coletados. Entre os participantes, 145 (61%) eram mulheres e 93 (39%) eram homens. A faixa etária da população estudada variou de 8 a 87 anos com média de idade de 39 anos. Entre os participantes 66 eram profissionais de saúde. A prevalência da hepatite A na população estudada foi de 65% (155/238). De acordo com nível de escolaridade, 28,4% (44) dos pacientes positivos para o HAV cursaram até ao ensino fundamental, 45,2% (70) até o ensino médio, enquanto 25,2% (39) tinham nível superior ou pós-graduação. De acordo com a renda familiar, as pessoas que relataram receber no máximo até três salários mínimos apresentaram maior prevalência de hepatite A 46,4% (72), seguidas por 33,5% (52) que recebem de quatro até seis salários mínimos e 4,51% (7) mais que sete salários mínimos. Estes resultados demonstram que a hepatite A esta relacionada as condições socioeconômicas (p < 0.05). Entres os profissionais de saúde 33% (22/66) foram suscetíveis ao vírus da hepatite A. Estes resultados mostraram a necessidade de triagem sorológica para vacinação entre os profissionais de saúde.

Palavras-chave: Hepatite A, anti-HAV total, prevalencia

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