25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2152-1


Área: Imunologia ( Divisão E )

PAPEL DA FAGOCITOSE DE CÉLULAS APOPTÓTICAS NA PATOGÊNESE DA HANSENÍASE

Tatiana de Oliveira Fulco (FIOCRUZ); Danielle Fonseca de Moura (FIOCRUZ); Paula Fernandez Ferreira (FIOCRUZ); Thaís Porto Amadeu (FIOCRUZ); Elizabeth Pereira Sampaio (FIOCRUZ); Euzenir Nunes Sarno (FIOCRUZ); Roberta Olmo Pinheiro (FIOCRUZ)

Resumo

Introdução e Objetivos: A hanseníase é uma doença infecciosa caracterizada por um amplo espectro de formas clínicas. Resultados anteriores demonstraram que lesões de pacientes BT (Borderline tuberculóide) apresentam elevado percentual de células apoptóticas quando comparadas às lesões de pacientes LL (lepromatoso). O presente trabalho teve por objetivo avaliar o papel da remoção das células apoptóticas na resposta imune ao Mycobacterium leprae por macrófagos ativados pela via clássica (M1) ou alternativa (M2). Métodos: Monócitos purificados, obtidos de doadores sadios, foram diferenciados com GM-CSF (M1) ou M-CSF (M2) por 6 dias a 370C/5% CO2. Para a análise da fagocitose de células apoptóticas, células Jurkat foram previamente marcadas com PKH-26 e plaqueadas na presença de macrófagos M1 ou M2 e/ou M. leprae (10:1) por 90 min. O percentual de células fagocitadas e a translocação da subunidade p65 do NF-kB foram avaliados por citometria de fluxo e microscopia confocal, respectivamente. A análise da expressão gênica foi avaliada por PCR em tempo real e a secreção de citocinas foi determinada por ELISA. Resultados: Foi observado que macrófagos M2 possuem maior capacidade de internalização do M. leprae quando comparados aos M1. No entanto, na presença de células apoptóticas houve um aumento no percentual de internalização do M. leprae em ambos M1 e M2. Macrófagos M2 estimulados com células apoptóticas apresentaram redução na translocação da subunidade p65 do NF-kB na presença do M. leprae. Em macrófagos M1 na presença de células apoptóticas, o M. leprae não alterou a translocação do NF-kB e induziu a produção de citocinas supressoras como IL-10 e TGF-b. Macrófagos M2 possuem uma produção intrínseca de IL-10 que foi reduzida na presença das células apoptóticas. Através da análise por PCR em tempo real, verificou-se aumento na expressão de COX-2 em macrófagos M1 na presença de células apoptóticas quando comparados aos macrófagos M2. Conclusão: Os macrófagos M2, na presença de células apoptóticas, tornam-se mais susceptíveis à internalização pelo M. leprae por um mecanismo associado à inibição da translocação do NF-kB. Em macrófagos M1, a maior internalização do M. leprae após o estímulo com células apoptóticas parece estar associado a uma mudança de fenótipo com maior produção de citocinas supressoras TGF-b e IL-10. Suporte Financeiro: FAPERJ, CNPq. 

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