ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2150-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P>EFEITO DE INIBIDORES DE BOMBAS DE EFLUXO NO HALO DE INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO BACTERIANO PELA CIPROFLOXACINA (CIP) CONTRA ISOLADOS DE <EM>PSEUDOMONAS AERUGINOSA</EM> (PSA).</P></strong></p><p align=justify><b><u>Danilo Elias Xavier </u></b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Raquel Girardello </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Renata Cristina Picao </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Ana Cristina Gales </b> (<i>UNIFESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: 200%; text-align: justify;"><b style="">Introdução:</b> CIP é uma fluoroquinolona antipseudomonas freqüentemente utilizada em associação aos &#946;-lactâmicos na terapia empírica de infecções causadas por <i style="">P. aeruginosa</i> que supostamente apresentem resistência a múltiplas drogas. As fluoroquinolonas são substratos de diversos sistemas de efluxo de <i style="">P. aeruginosa</i>, tais como: MexAB-OprM, MexCD-OprJ, MexEF-OprN e MexXY-OprM, sendo a hiperexpressão desses sistemas um dos principais mecanismos de resistência a esses antimicrobianos. Esse estudo avaliou<span style="">&nbsp; </span>o efeito de inibidores de sistemas de efluxo na zona de inibição da CIP contra o crescimento de isolados clínicos <i style="">P. aeruginosa</i> que apresentaram resistência à CIP. <b style="">Métodos</b>: A resistência à CIP foi determinada por diluição em ágar de acordo com as recomendações do CLSI. Trinta e seis isolados clínicos de PSA resistentes à CIP foram avaliados. PA&#946;N e CCCP foram utilizados como agentes inibidores dos sistemas de efluxo. O halo de inibição da CIP foi avaliada pela técnica de disco difusão seguindo as recomendações do CLSI na ausência e na presença de 100 µg/mL de cada inibidor. Os quais foram adicionados ao meio de Müeller-Hinton. A transcrição relativa dos genes codificadores de bombas de efluxo (<i style="">mex</i>B, -D, -F e  Y) foi determinada por PCR quantitativa e comparada com a expressão na cepa de <i style="">P. aeruginosa</i> ATCC 27853. <b style="">Resultados</b>: A sensibilidade à CIP foi restaurada em 63,8% e 30,5% do isolados de PSA resistentes à CIP na presença de PA&#946;N (zona de inibição média = 20,08 ± <st1:metricconverter w:st="on" productid="1,69 mm">1,69 mm</st1:metricconverter>) e CCCP (zona de inibição média = 15,8 ± <st1:metricconverter w:st="on" productid="2,21 mm">2,21 mm</st1:metricconverter>), respectivamente. O aumento médio na zona de inibição foi maior utilizando PA&#946;N (<st1:metricconverter w:st="on" productid="11,39 mm">11,39 mm</st1:metricconverter>) que CCCP (<st1:metricconverter w:st="on" productid="7,13 mm">7,13 mm</st1:metricconverter>, p &lt;0,05). Não foram observadas alterações no tamanho do halo de inibição pela CIP em 8,3% e 36,1% dos isolados, na presença de PA&#946;N e CCCP, respectivamente. A transcrição relativa de pelo menos um dos genes codificadores de bombas de efluxo avaliados foi maior que duas vezes em 88,8% de isolados estudados. Entretanto, não foi observada correlação significativa entre o aumento das zonas de inibição na presença de inibidores de efluxo e a transcrição relativa dos genes codificadores de bombas de efluxo. <b style="">Conclusão:</b> A utilização de inibidores de sistemas de efluxo não pode ser aplicada com sucesso na detecção fenotípica da hiperexpressão de sistemas de efluxo entre amostras clínicas de PSA. Nossos achados sugerem que a associação com outros mecanismos de resistência às fluoroquinolonas dificulta a detecção da hiperexpressão dos sistemas de efluxo em amostras clínicas.<o:p></o:p></p> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Sistemas de Efluxo, Ciprofloxacina, Inibidores de Efluxo, Pseudomonas aeruginosa</td></tr></table></tr></td></table></body></html>