25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2134-2


Área: Micologia Médica ( Divisão B )

PERFIL DE EXPRESSÃO DE EEA1 EM MACRÓFAGOS INFECTADOS COM PARACOCCIDOIDES BRASILIENSIS

Aline R. Voltan (UNESP); Henrique L. Lenzi (FIOCRUZ); Christiane P. Soares (UNESP); Ana Marisa F. Almeida (UNESP); Maria José S. M. Giannini (UNESP)

Resumo

Paracoccidioides brasiliensis é um fungo dimórfico, agente de doença granulomatosa crônica denominada paracoccidioidomicose (PCM), com grande variedade de manifestações clínicas, desde formas localizadas até disseminadas evoluindo para letalidade. O grande pivô dessa doença é o macrófago, que supostamente transporta o fungo do pulmão, via corrente sanguínea e vasos linfáticos, para outras partes do organismo. A identificação do mecanismo pelo qual este fungo sobrevive no interior destes macrófagos é fundamental para a descoberta do processo de disseminação da doença. Assim, com o intuito de se analisar proteínas marcadoras da via endocítica nas células do hospedeiro e delinear o mecanismo utilizado para sobrevivência ou morte deste fungo foram analisadas as expressões de antígeno de endossomo precoce (EEA1), marcador de endossomo precoce, Rab7, marcador de endossomo tardio, e LAMP-1, marcador de endossomo tardio e lisossomo em macrófagos alveolares de camundongos AMJ2C11.  Para tanto, foi realizada a infecção de macrófagos com P. brasiliensis nos períodos de 3, 5, 10 e 24h. Estas células foram analisadas por técnicas de imunofluorescência e imunoblot. De acordo com nossos dados, não foi observada alteração na expressão de Rab7 e LAMP-1, mas foi evidenciada diminuição na expressão de EEA1 pela técnica de imunoblot nos macrófagos infectados em relação aos não-infectados. A redução na expressão de EEA1 nos macrófagos infectados com P. brasiliensis pode ocasionar prejuízo para a via endocítica, ou seja, prejudicar o tráfego, brotamento, transporte e fusão de vesículas. Portanto, este poderia ser um mecanismo do fungo para alterar a função dos macrófagos e conseqüentemente a sua efetividade durante o desenvolvimento da doença.

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