ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2128-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Virologia ( Divisão P )</b><p align=justify><strong><P CLASS=MSONORMAL STYLE="MARGIN: 0CM 0CM 0PT; TEXT-ALIGN: JUSTIFY">INVESTIGAÇÃO DE UM SURTO DE HEPATITE A UTILIZANDO AMOSTRAS DE SALIVA REVELA CO-CIRCULAÇÃO DE SUBGENOTIPOS IA E IB NO RIO DE JANEIRO</P></strong></p><p align=justify><b><u>Luciane Almeida Amado </u></b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Vanessa Salete de Paula </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Livia Melo Villar </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Marcelo Alves Pinto </b> (<i>Fiocruz</i>); <b>Ana Maria Coimbra Gaspar </b> (<i>Fiocruz</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">A transmissão do vírus da hepatite A <?xml:namespace prefix = st1 ns = "isiresearchsoft-com/cwyw" /><st1:citation w:st="on">(HAV)</st1:citation> é fecal-oral <SPAN style="mso-bidi-font-weight: bold">e geralmente ocorre pela ingestão de água ou alimentos contaminados. </SPAN>O contato pessoa a pessoa, principalmente entre crianças facilita muito a disseminação da doença de um indivíduo a outro. As condições inadequadas de higiene e a aglomeração são fatores que colaboram para a ocorrência de surtos epidêmicos em creches e escolas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de utilização de amostras de saliva de indivíduos infectados pelo HAV para caracterização molecular do HAV e investigação de surtos epidêmicos. Este estudo foi conduzido em uma população exposta a um surto de hepatite A ocorrido em uma creche municipal do Rio de Janeiro. A população de estudo foi composta por 126 indivíduos, sendo 65 crianças da creche <st1:citation w:st="on">(<SPAN style="FONT-FAMILY: Symbol; mso-ascii-font-family: 'Times New Roman'; mso-hansi-font-family: 'Times New Roman'; mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol"><SPAN style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol">±</SPAN></SPAN> 3,1 anos)</st1:citation>; 21 funcionários <st1:citation w:st="on">(<SPAN style="FONT-FAMILY: Symbol; mso-ascii-font-family: 'Times New Roman'; mso-hansi-font-family: 'Times New Roman'; mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol"><SPAN style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol">±</SPAN></SPAN> 37,1 anos)</st1:citation> e 40 indivíduos contactantes <st1:citation w:st="on">(indivíduos que tiveram contato com crianças da creche)</st1:citation> <st1:citation w:st="on">(<SPAN style="FONT-FAMILY: Symbol; mso-ascii-font-family: 'Times New Roman'; mso-hansi-font-family: 'Times New Roman'; mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol"><SPAN style="mso-char-type: symbol; mso-symbol-font-family: Symbol">±</SPAN></SPAN> 5,7 anos)</st1:citation>. Foram coletadas amostras de saliva de todos os indivíduos, utilizando o coletor Orasure®. A fim de avaliar as possíveis fontes de disseminação do HAV, foram coletadas amostras de água <st1:citation w:st="on">(bebedouros, torneiras e caixa d'água)</st1:citation>, que foram filtradas em membrana carregada negativamente e concentradas utilizando centriprep. As amostras de saliva foram submetidas ao ELISA para pesquisa de anticorpos anti-HAV IgM e anti-HAV total. As amostras de saliva anti-HAV IgM positivas e as amostras de água foram posteriormente avaliadas para detecção do RNA viral, através do Nested-PCR, utilizando <I style="mso-bidi-font-style: normal">primers</I> para região VP1/2A do HAV. As amostras HAV-RNA positivas foram sequenciadas. Foram detectados anti-HAV total e anti-HAV IgM em 76% <st1:citation w:st="on">(96/126)</st1:citation> e 40% <st1:citation w:st="on">(51/126)</st1:citation> dos indivíduos, respectivamente. Entre as amostras de saliva anti-HAV IgM positivas, 51% <st1:citation w:st="on">(26/51)</st1:citation> foram HAV-RNA positivas pelo <I>nested </I>PCR. Análises filogenéticas destas amostras demonstraram que todas pertenciam ao genótipo I. Foi observada a co-circulação dos subgenótipos IA e IB, sendo 9 amostras classificadas como subgenótipo IA e 17 como subgenótipo IB. O HAV-RNA detectado na amostra de água do bebedouro, classificou-se como genótipo IB e demonstrou homologia com uma amostra isolada de um paciente deste surto. Este estudo demonstrou que a utilização de amostras de saliva é uma alternativa prática em relação ao soro para caracterização molecular do HAV durante a investigação de surtos epidêmicos.</SPAN> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;hepatite A, saliva, surto, genotipos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>