ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2103-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Veterinária ( Divisão G )</b><p align=justify><strong> <P>SOROPREVALÊNCIA DA LINFADENITE CASEOSA EM CAPRINOS EM PROPRIEDADES NO ESTADO DO CEARÁ</P> </strong></p><p align=justify><b><u>Filipe Borges do Carmo </u></b> (<i>UFMG</i>); <b>Alessandro de Sá Guimarães </b> (<i>UFMG</i>); <b>Rebeca Barbosa Pauletti </b> (<i>UFMG</i>); <b>Andrey Pereira Lage </b> (<i>UFMG</i>); <b>Aurora Maria Guimarães Gouveia </b> (<i>UFMG</i>); <b>Fernando Ferreira </b> (<i>USP</i>); <b>Raymundo Rizaldo Pinheiro </b> (<i>CNPCO</i>); <b>Ricardo Wagner Dias Portela </b> (<i>UFBA</i>); <b>Vasco Ariston de Carvalho Azevedo </b> (<i>UFMG</i>); <b>Marcos Bryan Heinemann </b> (<i>UFMG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> A Linfadenite Caseosa (LC) é uma enfermidade crônica, causada pela bactéria <span style="font-style: italic;">Corynebacterium pseudotuberculosis. </span>Acomete principalmente ovinos e caprinos, ocasionalmente bovinos e equinos e raramente o homem. A LC está mundialmente distribuída. No Brasil, estudos epidemiológicos estimam que a maioria dos rebanhos de ovinos e caprinos esteja infectada e que a prevalência clínica exceda 30% dos animais. De acordo com levantamentos sorológicos realizados em vários estados do Brasil, a LC está amplamente difundida geograficamente tanto em ovinos quanto em caprinos. A criação simultânea de caprinos e ovinos no semi-árido nordestino, onde se concentram os maiores rebanhos do Brasil, é frequente. O presente trabalho teve como objetivo determinar a soroprevalência e fatores de risco para Linfadenite Caseosa em rebanhos caprinos do Estado do Ceará. Durante os meses de fevereiro a julho de 1997, foi realizada a coleta de 4712 soros de caprinos em 177 propriedades em diversos municípios do Estado, abrangendo todas as mesorregiões difinidas pelo IBGE.&nbsp; Por meio de um questionário&nbsp; foram colhidas&nbsp; informações de 127 criatórios. A soroprevalência para LC foi determinada através de um ELISA-Indireto. A análise de fatores de risco foi realizada por meio de regressão logística multivariada com auxílio do programa computacional SPSS 15.0. Como&nbsp; resultado&nbsp; obtivemos uma soroprevalência&nbsp; de 26,3%&nbsp; para animais e 84,5% para propriedades em todo o Estado, não importando o tipo de manejo (extensivo, semi-intensivo e intensivo) nem tipo de exploração (pele, carne e leite). Também não foram observadas diferenças na soroprevalências nas diversas categorias dos animais como sexo, origem e idade, mostrando que os animais estão sendo infectados antes dos 6 meses de idade. Não houve diferença significativa entre as mesorregiões quanto ao percentual de propriedades positivas. Entretanto, considerando o percentual de animais soropositivos, fica evidente que a Região Metropolitana de Fortaleza, Centro-sul e Sul possuem prevalências mais baixas, 14,6%, 11,4% e 14,55% respectivamente, o que pode indicar melhores condições sanitárias. estas regiões possuem importantes pólos de desenvolvimento podendo ser que a presença de um mercado consumidaor mais exigente garanta um cuidado maior por parte dos produtores. Devido a alta prevalência nas propriedades não foi possível determinar os fatores de risco para a LC no Estado do Ceará.<br> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Caprinos, Linfadenite Caseosa, Corynebacterium pseudotuberculosis, Soroprevalência</td></tr></table></tr></td></table></body></html>