ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2099-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong><H4>PERFIL DE CRESCIMENTO DE BASIDIOMICETOS EM MEIO COM ALTA SALINIDADE</H4></strong></p><p align=justify><b><u>Ricardo Luis Morisugi Arakaki </u></b> (<i></i>); <b>Roberto da Silva </b> (<i></i>); <b>Eleni Gomes </b> (<i></i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P>Os basidiomicetos são, em sua maioria, fungos filamentosos e possuem basídios como estrutura formadora de esporos haplóides. Há vários estudos mostrando que eles são capazes de mineralizar ou degradar parcialmente xenobióticos como corantes têxteis, herbicidas e compostos aromáticos. Porém, muitos dos efluentes onde esse poluentes são encontrados possuem uma alta osmolaridade, podendo inviabilizar sua aplicação na biorremediação. Assim, esse trabalho objetivou estudar o perfil de crescimento micelial de linhagens de basidiomicetos em meio com alta salinidade. Foram estudadas as linhagens <EM>Gloeophylum striatum</EM> MCA2, <EM>Polyporus sp</EM> MCA128 e <EM>Polyporus tenuiculus</EM> MCA11, isoladas na região de São José do Rio Preto/ SP. Essas linhagens foram submetidas à fermentação submersa a 28<SUP>o</SUP> C, com ou sem cloreto de sódio (NaCl) a 3%, em erlenmeyer e agitação de 40 rpm. A cada 48 horas, o conteúdo de um dos erlenmeyers foi filtrado à vácuo com papel de filtro. A biomassa foi mantida em estufa a 65<SUP>o</SUP> C até atingir peso constante, adquirindo assim a biomassa de cada linhagem. Por meio da biomassa seca foram traçados os perfis de crescimento das linhagens nas condições estudadas, os quais revelaram um comportamento diversificado entre essas linhagens. <EM>G. striatum</EM> MCA2 apresentou a maior inibição do crescimento em presença de sal.&nbsp;No meio contendo NaCl foi verificado um crescimento muito baixo ao longo de 10 dias de fermentação. A maior taxa de inibição ocorreu em 240 horas (dia 10), atingindo 85,94%. <EM>P. tenuiculus</EM> MCA11 também apresentou um crescimento inferior no meio com sal, quando comparado ao controle. Essa linhagem foi sensível aos efeitos da salinidade no início da fermentação, mas ao longo do experimento, ela foi mais resistente do que <EM>G. striatum</EM> MCA2, observando-se 56,96% de inibição no tempo de 240&nbsp;horas. Ao contrário das outras linhagens estudadas, <EM>Polyporus sp</EM> MCA128 teve seu crescimento estimulado com NaCl a 3% no meio de cultivo a partir de 96 horas de fermentação, atingindo um aumento de 25,49% em relação ao controle, após 144 horas de crescimento. Esses resultados indicam uma potencial aplicação de <EM>Polyporus sp MCA128</EM> em processos de biorremediação de ambientes com alta osmolaridade.</P> <P>&nbsp;</P> <P>Agência de fomento: CNPq</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;fungos filamentosos, basidiomicetos, halotolerância, biorremediação</td></tr></table></tr></td></table></body></html>