25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2078-2


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

CARACTERIZAÇÃO DE MECANISMOS DE RESISTÊNCIA EM KLEBSIELLA PNEUMONIAE ISOLADAS EM RECIFE - BRASIL

Josineide Ferreira Barros Barros (HAM - PE); Adelina Vila Bela Bela (HAM - PE); Luciana Rezende Bandeira de Mello Mello (HAM - PE); Adriana Almeida Antunes Antunes (UNICAP - PE); Marcelo Maranhão Antunes Antunes (LACEN - PE)

Resumo

Introdução: A Klebsiella pneumoniae vem se tornando um problema crescente em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, por ser produtora de beta-lactamases de espectro estendido - ESBL, enzima mediada por genes plasmidiais, não-induzíveis, capaz de hidrolisar a cadeia do anel beta-lactâmico, conferindo resistência aos beta-lactâmicos de amplo espectro, como as cefalosporinas de 3ª e 4ª geração e monobactâmicos, mas não conferem resistência às cefamicinas e carbapenêmicos. Recentemente, a resistência a carbapenêmicos tem sido descrita também em Klebsiella pneumoniae, devido à produção de carbapenemases de classe A, destacando-se a enzima KPC, conferindo resistência de baixo nível a carbapenênicos. Objetivo: Caracterizar os mecanismos de resistência em Klebsiella pneumoniae em um hospital público de Recife, Brasil, na perspectiva de contribuir ao seu efetivo controle no ambiente hospitalar. Material e Métodos: Foram analisadas 1246 culturas de pacientes internados em um hospital público de Recife, Brasil, no período de 2008 e 2009, sendo selecionadas 105 amostras de Klebsiella pneumoniae.  As amostras clínicas foram isoladas de hemoculturas, urina e secreção de ferida cirúrgica. Para a identificação foi utilizada metodologia convencional e automatizada preconizada pelo CLSI. A detecção dos mecanismos de resistência foi realizada por métodos fenotípicos. Para as amostras produtoras de ESBL foi utilizada a técnica de aproximação e teste de dupla difusão em disco e teste de confirmação por metodologia automatizada. Para a detecção de KPC foi utilizada a técnica de Hodje modificada, utilizando-se o Ertapenem como marcador para a triagem desse fenótipo. Resultados: Das 105 amostras identificadas como Klebsiella pneumoniae, 33 foram positivas para ESBL correspondendo a 31,0 %. Das 105 amostras de K. penumoniae, 18 foram KPC positivas ao teste de Hodje, correspondendo a 17 %, algumas apresentando resistência plena e outras com perfil intermediário. Todas as amostras KPC positivas também foram positivas para ESBL.  Conclusões: Baseados em nossos resultados pode-se concluir que a bactéria estudada vem apresentando uma elevada capacidade de disseminação, graças à produção de enzimas como ESBL e KPC. È fundamental que os laboratórios clínicos adotem estratégias para a caracterização desses mecanismos de resistência, através do estabelecimento da relação genética entre as amostras positivas, utilizando-se metodologia por biologia molecular, para avaliação do perfil de fragmentação do DNA, indicativo da sua dispersão e assim, contribuir para o seu efetivo controle no ambiente hospitalar.

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