25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2077-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO MODO DE DISSEMINAÇÃO E DO PERFIL DE RESISTÊNCIA DE AMOSTRAS DE ACINETOBACTER SPP ISOLADAS EM HOSPITAL DE REFERÊNCIA DA CIDADE DE MARINGÁ, PARANÁ, BRASIL

Rafael Renato Brondani Moreira (UEM); Giselle Fukita Viana (UEM); Juliano Notário da Silva (UEM); Michelli Zanelli (HSCMM); Sophia Renata Fazzano Pedrinho (HSCMM); Gerson Zanusso Júnior (HSCMM); Carolina Gouveia Neri (HSCMM); Maria Cristina Bronharo Tognim (UEM)

Resumo

Acinetobacter spp. multi-droga-resistente (AcMDR) é um importante patógeno hospitalar, principalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). São agentes de várias infecções como pneumonias, bacteremias e infecções do sítio cirúrgico, endocardite, infecções do trato urinário, entre outras. Carbapenens, ampicilina-sulbactam, polimixinas e tigeciclina são as poucas opções para o tratamento de infecções por AcMDRs, causando alta morbi-mortalidade. Um outro fato de grande importância é a capacidade de AcMDR em sobreviver no ambiente por longos períodos, o que facilita a colonização e sua disseminação causando surtos de difícil controle. Técnicas moleculares, como ERIC-PCR, são muito importantes na investigação epidemiológica, a fim de estabelecer a similaridade entre os isolados para a implementação de efetivas medidas de controle. O presente estudo avaliou o perfil de resistência e a similaridade genética de isolados clínicos de Acinetobacter spp no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Maringá (HSCMM), Paraná, Brasil. Um total de 12 isolados de Acinetobacter spp oriundos de amostras de urina, secreção traqueal, secreção purulenta, swab nasal, swab oral, hemocultura e ponta de catéter de pacientes internados na UTI do HSCMM em 2009, foram analisados. A identificação e o perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos das amostras foram realizadas pelo sistema automatizado MicroScan®. Para as polimixinas e os carbapenens a resistência foi confirmada pela metodologia de diluição em ágar. A tipagem molecular dos isolados de Acinetobacter spp. foi determinada através da técnica de enterobacterial repetitive intergenic consensus–polymerase chain reaction (ERIC-PCR). Apenas a polimixina B e tigeciclina demonstraram boa atividade in vitro contra os isolados de Acinetobacter spp. Para os carbapenens, droga de escolha no caso de infecções por Acinetobacter spp, o índice de resistência entre os isolados foi de 50% para ambos, meropenem e imipenem. Os resultados da tipagem molecular por ERIC-PCR revelaram a presença de 2 clones distintos, sendo um predominante designado clone A, o qual foi detectado em 67% das amostras. Este clone estava presente em amostras de UTI, clínica médica, ortopedia e em 3 setores de internamento. Dentre as cepas pertencentes a este clone, 75% eram resistentes aos carbapenens. A análise preliminar mostrou pequena diversidade clonal em nossa instituição, o que fala a favor de que medidas de barreira devam ser estabelecidas para que possamos controlar a disseminação clonal de Acinetobacter spp. ; no entanto torna-se necessária a realização de estudos que avaliem um maior número de isolados para que dados mais conclusivos em relação a epidemiologia deste microrganismo sejam estabelecidos.

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