25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2065-1


Área: Microbiologia Geral ( Divisão H )

ADAPTAÇÃO DE CRESCIMENTO DE ISOLADOS CLÍNICOS E AMBIENTAIS DE PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS EM MEIOS SINTÉTICOS E PADRONIZAÇÃO DE INÓCULOS EXPERIMENTAIS

Sílvia Maria Cordeiro Werneck (UFMG); Rosana de Carvalho Cruz (UFMG); Carolina Santos Oliveira (UFMG); Patrícia Silva Cisalpino (UFMG)

Resumo

Paracoccidioides brasiliensis é um fungo termodimórfico, leveduriforme a 37ºC e filamentoso a 25ºC. É o agente etiológico da paracoccidioidomicose (PCM), doença sistêmica que apresenta forma aguda (infanto-juvenil) e crônica (adulto). A coleção de culturas do laboratório dispõe de 21 isolados clínicos e ambientais mantidos em “Yeast Peptone Dextrose” (1,5% ágar, 1,5% glicose, 0,5% extrato de levedura, 0,5% peptona bacteriológica-YPD). Com o objetivo de possibilitar seu emprego em experimentos que requerem meios quimicamente definidos, procedeu-se à sua adaptação em RPMI (caldo), Mueller Hinton (MH) (controle negativo, ausência de glicose), e Mueller Hinton modificado (MHM, 1% de glicose, 0,5% de sulfato de amônio e 0,001% de tiamina), MHM com e sem tiamina. Padronizaram-se suspensões de leveduras para uso em determinação de concentração inibitória mínima a drogas antifúngicas e outros procedimentos experimentais. Alíquotas de cada isolado, em crescimento exponencial, foram diluídas em 3 mL de salina estéril 0,85%, homogeneizadas em vortex, e após 10 minutos, alíquotas de 2 mL dos sobrenadantes foram transferidas para tubos de vidro, ajustando-se para transmitância de 70% a 530 nm (concentração de 1 - 5 x 106 células/mL). Para verificar-se a efetiva padronização dos inóculos realizaram-se contagens em câmara de Neubauer. A média encontrada foi de 1,78 x 106 células/mL. Um volume contendo 1x105 células da suspensão padronizada foi semeado nos meios acima, incubados a 35º- 37ºC por 15 dias. Todos os isolados cresceram em RPMI. Entre os isolados testados 5 foram inicialmente capazes de crescer apenas em MH, e 13 em MH e MHM, com diferentes taxas de crescimento. Nenhum dos isolados apresentou crescimento em MH e apenas dois se mantiveram viáveis até o terceiro repique em MHM. Esta não sustentabilidade de crescimento a partir do terceiro repique ocorreu em MHM com ou sem tiamina, sugerindo não ser este o fator responsável. Visando otimizar a padronização, está-se executando a determinação da viabilidade celular empregando o corante vital Janus Green e a determinação do número de unidades formadoras de colônias (UFC/mL) nas suspensões padronizadas por espectrofotometria. Iniciou-se a adaptação de todos os isolados para crescimento em meio McVeight Morton (MVM).

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