ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2060-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Geral e Meio Ambiente ( Divisão L )</b><p align=justify><strong>DEGRADAÇÃO DE FENOL POR BACTÉRIAS ISOLADAS DE ÁGUA SUPERFICIAL DOS RIOS DOCE E PIRACICABA (MG)</strong></p><p align=justify><b><u>Pedro Pinho Teixeira </u></b> (<i>UFMG</i>); <b>Andrea de Souza Monteiro </b> (<i>UFMG</i>); <b>Ana Cláudia Andrade Cunha Kelmer </b> (<i>UFMG</i>); <b>Mariana Pereira da Silva </b> (<i>UFMG</i>); <b>Vera Lúcia dos Santos </b> (<i>UFMG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 12pt 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify"><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt">A poluição por fenol e compostos fenólicos está associada a diversas atividades indústrias tais como, coqueria, indústrias de papel e celulose e siderurgias. Seu acúmulo no meio ambiente pode resultar em problemas ecológicos drásticos devido a sua alta toxicidade. A degradação de fenol por microrganismos constitui uma importante via de eliminação da toxicidade, e em relação aos processos convencionais é vantajosa devido ao seu baixo custo e sua capacidade de degradação em níveis exigidos pela legislação. Neste trabalho, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Acinetobacter calcoaceticus</I> D12, <I style="mso-bidi-font-style: normal">Alcaligenes faecalis</I> D21 e <I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="LAYOUT-GRID-MODE: line">A. lwoffii</SPAN></I> P7 foram selecionadas a partir de amostras de água superficial dos rios Doce e Piracicaba (MG) por sua capacidade de crescimento em meio adicionado de fenol e caracterizadas quanto a cinética de degradação. Nos ensaios de degradação, as bactérias foram crescidas em meio mineral (MM) (contendo em g L<SUP>-1</SUP>: 3,4 K<SUB>2</SUB>HPO<SUB>4</SUB>, 4,3 KH<SUB>2</SUB>PO<SUB>4</SUB>, 0,3 MgCl<SUB>2</SUB>.2H<SUB>2</SUB>O, 1 (NH<SUB>4</SUB>)<SUB>2</SUB>SO<SUB>4</SUB>, 0,05 extrato de levedura, e 5 mL de uma solução de elementos traços (mg L<SUP>-1</SUP> - 1 MnCl.4H<SUB>2</SUB>O, 0,6 FeSO<SUB>4</SUB>.7H<SUB>2</SUB>O, 2,6 CaCl<SUB>2</SUB>.H<SUB>2</SUB>O, 6 Na<SUB>2</SUB>MoO<SUB>4</SUB>.2H<SUB>2</SUB>O). adicionado de 8 a 12 mmol/L de fenol, a 30 ºC por ate 96 h. Também, foi avaliado se as bactérias modificam a </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; COLOR: black">composição de ácidos graxos de suas membranas plasmáticas em resposta ao fenol. Nos ensaios, os isolados </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt">D12, D21 e P7 </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; COLOR: black">foram cultivados em meio MM acrescido de 10 mmol/L de acetato de sódio (controle) ou de 12 mmol/L de fenol. <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>Foi observado que para a concentração de </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt">12 mmol/L, </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; COLOR: black">os</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt"> isolados D12, D21 e P7 degradaram 89%, 97% e 85,75% do fenol, respectivamente. As maiores taxas de degradação para os isolados D12, D21 e P7 corresponderam a 15,9, 19,6 e 17,66 mg/L/h, respectivamente. Por sua vez, a</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt">s análises de cromatografia gasosa mostraram que houve variação no grau de saturação dos ácidos graxos para os três isolados, sendo que o isolado D21apresentou as maiores variações, com aumentos no grau de saturação em relação ao controle de <SPAN style="LAYOUT-GRID-MODE: line; COLOR: black">48,40 % para </SPAN>89,67 %, (S<SUB>16</SUB>), de 46,94 % para 74,22 % (S<SUB>16+18</SUB>) e de 47,71 % para 74,67 % (S<SUB>16+17+18</SUB>). Este aumento </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; COLOR: black; mso-bidi-font-size: 10.0pt">sugere</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt"> que esta alteração seja um dos mecanismos de adaptação das bactérias aos efeitos tóxicos provocados pelo fenol. A tolerância associada a altas taxas de degradação do fenol constituem características desejáveis para microrganismos a serem utilizados como inoculantes </SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt">em processos de biorremediação de ambientes contaminados com fenol.</SPAN><SPAN style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: Arial; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-font-size: 10.0pt"><?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Bactérias, Degradação, Fenol</td></tr></table></tr></td></table></body></html>