ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2053-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>FATORES DE RISCO E EVOLUÇÃO CLÍNICA DE INFECÇÕES DE CORRENTE SANGUÍNEA POR STAPHYLOCOCCUS AUREUS RESISTESNTE À METICILINA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO</strong></p><p align=justify><b>Karinne Spirandelli Carvalho </b> (<i>UFU</i>); <b>Natália Vaz da Trindade </b> (<i>UFU</i>); <b>Paulo Pinto Gontijo Filho </b> (<i>UFU</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; LINE-HEIGHT: 150%; TEXT-ALIGN: justify">Embora os fatores de risco para infecções de corrente sanguínea por MRSA sejam extensivamente relatados na literatura, eles variam entre instituições e populações de pacientes. Este estudo teve como objetivos identificar fatores de risco para infecções de corrente sanguínea por MRSA e determinar o impacto deste fenótipo na mortalidade em um hospital universitário. O estudo incluiu 51 pacientes admitidos no Hospital de clínicas da UFU de setembro de <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter w:st="on" ProductID="2006 a">2006 a</st1:metricconverter> setembro de 2008, com infecção de corrente sanguínea por <I>S. aureus</I>. A bacteremia foi considerada hospitalar quando diagnosticada após 48 da admissão, primária quando da ausência de uma fonte conhecida de infecção e a mortalidade relacionada à bacteremia foi definida como ocorrendo 28 dias após o episódio.Uma ficha foi preenchida com dados demográficos, clínicos e epidemiológicos a partir do prontuário do paciente. A terapêutica empírica foi considerada apropriada ou inapropriada com base na suscetibilidade  in vitro das amostras. A caracterização do MRSA foi realizada pelo teste de triagem em agar Mueller-Hinton com 4µg de oxacilina e 4 % de NaCl. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da UFU. Os testes de C<I>hi</I> quadrado e exato de Fisher para análise univariada foram realizados pelo programa Prisma 3.0. No total o estudo incluiu 29 pacientes com bacteremia por MRSA e 22 por MSSA. Considerando todas as bacteremias apenas duas (3,9%) foram de natureza comuntária. Quando avaliados os fatores de risco para aquisição de MRSA: 42 (82,3%) pacientes apresentavam comorbidades, 30 (58,8%) foram submetidos a cirurgias, 32 (32,6%) usavam CVC e em 35 (68,6%) pacientes o tempo de internação foi superior a 7 dias, sendo significantes (<I style="mso-bidi-font-style: normal">P</I>&#8804;0,05) a presença de CVC, permanência hospitalar por mais de 7 dias e uso de antibióticos. Entre os 51 episódios de bacteremia 24 pacientes (47%) morreram durante a hospitalização. A morte foi significantemente mais alta nas bacteremias por MRSA (70,8%) que por MSSA (29,2%). O pior prognóstico no primeiro grupo em relação ao segundo (OR&gt;2,0) foi também associado aos fatores: idade superior a sessenta anos, terapêutica inadequada e presença de comorbidades. Concluímos que, o uso de CVC, internação superior a 7 dias e o uso de antimicrobianos foram fatores de risco significativos para bacteremias por MRSA e que aumentam o risco de morte (OR= 3.04) quando comparado àquelas por MSSA.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Staphylococcus aureus, infecção hospitalar, infecções de corrente sanguínea</td></tr></table></tr></td></table></body></html>