ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2049-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong>OCORRÊNCIA DE FUNGOS FILAMENTOSOS ANAMORFOS ISOLADOS DE PIRACUÍ COMERCIALIZADO EM MERCADOS DE MANAUS- AMAZONAS</strong></p><p align=justify><b>Bruna de Oliveira dos Santos </b> (<i>IFAM - CMZL</i>); <b>Maria Aparecida Guimarães de Oliveira </b> (<i>IFAM - CMZL</i>); <b>Maria Francisca Simas Teixeira </b> (<i>UFAM</i>); <b><u>Kilma Cristiane Silva Neves </u></b> (<i>IFAM - CMZL</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>A farinha de peixe conhecida como piracuí, concentrado protéico de pescado, oriundo da cultura indígena, é um produto processado artesanalmente e largamente empregado na alimentação humana da região norte. Considerando a importância desse alimento na dieta dos nativos da Amazônia, este trabalho foi realizado com o objetivo de identificar fungos filamentosos de piracuí comercializado nos principais mercados públicos da cidade de Manaus-Amazonas. A ocorrência de fungos filamentosos foi determinada em nove amostras de piracuí, cada uma equivalente a 500g obtidas em três diferentes mercados públicos da cidade de Manaus. Para análise das amostras foi utilizada a técnica de diluição sucessiva, pelo método de plaqueamento em superfície, utilizando-se meio de dicloran rosa de bengala cloranfenicol (DRBC). Os resultados mostraram a contaminação por fungos filamentosos em todas as amostras. Das amostras obtidas nos mercados X, Y e Z, a contagem das unidades formadoras de colônias (UFC) revelou um quantitativo de 4,43x10<SUP>2</SUP>; 3,93x10<SUP>2</SUP> e 5,00x10<SUP>1</SUP> UFC/g de produto, respectivamente. Observou-se que o gênero <EM>Aspergillus</EM> teve predominância, representando 41,9% dos isolados, seguido por 35,5% de <EM>Penicillium</EM>. Os fungos pertencentes aos gêneros <EM>Aspergillus</EM> e <EM>Penicillium</EM> estão relacionados à deterioração de alimentos, podendo estar envolvidos na produção de micotoxinas, o que representa importância no âmbito da saúde pública. Das amostras ainda foram isolados 3,2% do gênero <EM>Curvularia</EM>, fungos comumente isolados de diferentes substratos vegetais e do solo.&nbsp;&nbsp; Deve-se considerar que a cidade de Manaus possui clima propício para a proliferação de fungos, fato que potencializa o processo de contaminação de alimentos por fungos presentes no ambiente.&nbsp;&nbsp; A ocorrência de fungos no piracuí comercializado nos mercados públicos da cidade de Manaus demonstra contaminação por fungos abaixo do limite (103/g) estabelecido pela legislação brasileira. No entanto, fatores como a baixa qualidade higiênica da matéria-prima e das operações, como manipulação e armazenamento do produto, podem proporcionar condições favoráveis para o desenvolvimento fúngico, depreciando a qualidade do produto obtido.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;pescado, piracuí, fungos anamorfos</td></tr></table></tr></td></table></body></html>