25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:2048-2


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS ENTRE AMOSTRAS DE STREPTOCOCCUS AGALACTIAE ISOLADAS DE ESPÉCIMES DO TRATO GENITOURINÁRIO

Priscila A. M. Nakamura (UFF); Viviane Carvalho Souza (UFF); Maria das Graças T. da Silva (NKB); Rosana Rocha Barros (UFF)

Resumo

Streptococcus agalactiae (estreptococos do grupo B- EGB) é uma das espécies de estreptococos de maior relevância clínica, dada à natureza e a freqüência de infecções a ele associadas. Membro da microbiota dos tratos gastrintestinal e genitourinário humanos, pode causar patologias em neonatos, gestantes e adultos não grávidos, principalmente entre indivíduos com idade avançada, imunodebilitados e com fatores de risco. Infecções urinárias por EGB compreendem uma das manifestações mais freqüentes, acometendo indivíduos de todas as idades. O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de resistência dos EGBs a diversos antimicrobianos e determinar os fenótipos de resistência aos macrolídeos entre as amostras que apresentaram tal característica. Foram analisadas 94 amostras isoladas a partir de espécimes do trato genitourinário [secreção vaginal (49), urina (26), esperma (13), outras secreções (6)], de pacientes residentes na área metropolitana do Rio de Janeiro entre 2008 e 2009. As amostras foram caracterizadas como cocos Gram positivos, beta-hemolíticas e CAMP positivas e submetidas ao teste de susceptibilidade a antimicrobianos, pelo método de difusão em agar, de acordo com as normas do CLSI. Duas amostras cujo teste de CAMP foi negativo apresentaram o sorogrupo B de Lancefield. Não foi detectada resistência à ceftazidima, penicilina e vancomicina. Foi observada resistência à levofloxacina em 1 cepa, também resistente à ciprofloxacina. A resistência plena e intermediária à tetraciclina ocorreu em 78 e 6 amostras respectivamente. A resistência à eritromicina foi observada em 11 amostras, que apresentaram os fenótipos M (2), MLS indutivo (4) e MLS constitutivo (5), que confere também resistência à clindamicina. Foi ainda observado resistência intermediária à eritromicina em 3 amostras, com os fenótipos M (1) e MLSi (2). Todas as amostras que apresentaram resistência plena ou intermediária à eritromicina foram resistentes à azitromicina, macrolídeo que vem sendo amplamente utilizado em nosso meio devido às vantagens em relação à eritromicina. É comprovada, em algumas espécies, a presença concomitante de genes que carreiam resistência à tetraciclina e a macrolídeos no mesmo elemento móvel, o que pode explicar, em parte, a resistência simultânea aos dois antimicrobianos observada neste estudo. 

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