ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:2015-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Genética e Biologia Molecular ( Divisão N )</b><p align=justify><strong>CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DA ENZIMA ANIDRASE CARBÔNICA CODIFICADA PELO OPERON CYN DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">CHROMOBACTERIUM VIOLACEUM</SPAN> </strong></p><p align=justify><b><u>Rafael Azevedo Baraúna </u></b> (<i>UFPA</i>); <b>Alessandra Ciprandi </b> (<i>UFPA</i>); <b>Jerônimo Lameira </b> (<i>UFPA</i>); <b>Maria Paula Cruz Schneider </b> (<i>UFPA</i>); <b>Artur Luiz da Costa Silva </b> (<i>UFPA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Em <span style="font-style: italic;">Chromobacterium violaceum</span> a anidrase carbônica é codificada pelo gene cynT e está relacionada ao processo de detoxificação do cianato, um composto nocivo para o ambiente e seres vivos. Neste processo, o cianato é degradado em amônio e gás carbônico, utilizando o bicarbonato como substrato da reação. A anidrase carbônica atua catalisando a hidratação do gás carbônico gerado de volta para bicarbonato, evitando a depleção intracelular deste composto. Visando iniciar uma investigação da capacidade de biorremediação do cianato pela <span style="font-style: italic;">C. violaceum</span>, foi feita a modelagem molecular por homologia do monômero da anidrase carbônica através do software Modeller v.6.0. Um dendograma foi gerado pelo programa PHYLIP, obtendo-se a formação de três clados distintos que representam as diferentes classes da enzima conhecidas até então (alfa, beta e gama). A anidrase carbônica de <span style="font-style: italic;">C. violaceum</span> se agrupou na classe beta, onde se encontra a maioria das enzimas bacterianas, com uma relação filogenética maior à seqüência de <span style="font-style: italic;">Escherichia coli</span>. Na construção do modelo tridimensional foi utilizado como template a estrutura cristalográfica de <span style="font-style: italic;">Mycobacterium tuberculosis</span>, a qual apresentou 38% de identidade com o target. A enzima ativa é um dímero formado pela interação de duas unidades assimétricas. Seu monômero obtido apresentou quatro beta-folhas próximas e paralelas, conectadas por loops de diferentes tamanhos que contém estruturas em alfa-hélice. Uma quinta beta-folha antiparalela foi observada na porção C-terminal do template, mas não do target, sugerindo uma análise mais criteriosa desta porção da proteína modelada. A validação da estrutura foi feita pelo gráfico de Ramachandran, apresentando 89,8% dos resíduos em regiões estericamente favoráveis e pela ferramenta ProSA com valor de Z-score igual a -4. Um total de 21 aminoácidos conservados foram descritos através do seu alinhamento no pacote ClustalW com outras enzimas bacterianas caracterizadas, incluindo os resíduos de Cys51, Asp53, His104 e Cys107 envolvidos na ligação ao metal zinco e que formam o sítio catalítico da enzima. Apesar de sua vasta distribuição nos organismos, a enzima de <span style="font-style: italic;">C. violaceum</span> se mostrou muito similar àquelas encontradas no domínio bactéria, especialmente as pertencentes à classe beta. A obtenção de seu modelo dimérico e análises de dinâmica molecular são necessárias para melhor caracterização da proteína.<br><br>Instituição de fomento: ANEEL/ELETRONORTE, FAPESPA e CNPq.<br> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Bactéria, Biorremediação, Cianato, Modelagem molecular</td></tr></table></tr></td></table></body></html>