ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1979-3</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong>PROPRIEDADES BIOQUÍMICAS DE UMA XILANASE ÁCIDA PRODUZIDA POR <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">PENICILLIUM SCLEROTIORUM</SPAN> </strong></p><p align=justify><b>Adriana Knob </b> (<i>UNESP</i>); <b><u>César Rafael Fanchini Terrasan </u></b> (<i>UNESP</i>); <b>Eleonora Cano Carmona </b> (<i>UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><div style="text-align: justify;">O xilano, depois da celulose, é o polissacarídeo mais abundante na madeira e nos resíduos agrícolas e agroindustriais. Esse polissacarídeo tem uma cadeia principal formada por resíduos de xilose, unidos por ligações glicosídicas <span style="font-family: Symbol;">beta</span>-1,4. Dependendo da sua origem, pode ter substituintes laterais de L-arabinofuranosil, acetil, glucuronosil e 4-O-metilglucuronosil. Na natureza, o xilano é completamente hidrolizado a monossacarídeos pela ação sinérgica de diferentes enzimas. O sistema de degradação do xilano inclui principalmente beta-1,4-D-xilanases (E.C. 3.2.18) e beta-D-xilosidases (E.C 3.2.1.37), além de outras enzimas acessórias. Xilanases são amplamente utilizadas nos processos industriais, especialmente na indústria de alimentos, de papel e celulose, bem como na indústria de ração animal. O objetivo deste trabalho foi caracterizar bioquimicamente uma das xilanases produzida por <span style="font-style: italic;">P. scleroriorum</span>, previamente purificada. As etapas de purificação envolveram uma cromatografia de troca iônica em DEAE A-50 equilibrada em tampão tris-HCl 0,05 M, pH 9,0 e uma cromatografia de exclusão molecular em Sephadex G-75 equilibrada em uma solução tampão de acetato de amônio 0,05 M, pH 6,8. A atividade xilanase foi determinada utilizando-se uma solução 1 % (m/v) de xilano de vidoeiro em tampão fosfato de sódio 0,05 M pH 6,0, a 50 °C. Após períodos determinados, a reação foi interrompida pela adição de ácido 3,5-dinitrosalicílico (ADNS) sendo a determinação de açúcares redutores liberados foi realizada pelo método de Miller (1959), utilizando-se a xilose como padrão. Uma unidade de atividade enzimática foi definida como correspondendo à liberação de 1 micromol de açúcar redutor equivalente a xilose, por minuto, por mL de amostra, nas condições de ensaio. A enzima purificada apresentou atividade ótima a 50 ºC e pH ótimo de atividade 2,5, um dos mais ácidos já descritos na literatura para xilanases microbianas. Esta xilanase foi bastante estável de pH 1,6 a 3,0 e apresentou meia-vida de 40 min a 50 ºC. Os agentes redutores beta-mercaptoetanol e DTT ativaram a atividade xilanásica, enquanto que os íons Hg<sup>+2</sup> e Cu<sup>+2</sup>, bem como o detergente SDS inibiram fortemente esta atividade. Os valores de K<sub>m</sub> para xilano de vidoeiro e xilano de aveia foram 6,5 mg mL<sup>-1</sup> e 2,6 mg mL<sup>-1</sup>, respectivamente, enquanto que os valores de V<sub>máx</sub> para esses substratos foram 189,70 e 241,25 <span style="font-family: Symbol;">micro</span>mol min<sup>-1</sup> mg<sup>-1</sup> de proteína. A hidrólise do xilano de aveia por esta xilanase liberou xilobiose e oligossacarídeos superiores. Devido à atividade e à estabilidade exibida por esta xilanase em pH de extrema acidez, esta nova enzima apresenta potencial para ser empregada nas indústrias de ração animal, de sucos de frutas e de vinhos.&nbsp; </div></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Penicillium sclerotiorum, Propriedades físico-químicas, Purificação, Xilanase</td></tr></table></tr></td></table></body></html>