ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1966-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )</b><p align=justify><strong>CONDIÇÕES MICROBIOLÓGICAS DE OSTRAS E ÁGUA DE CULTIVO EM DOIS MUNICÍPIOS NO ESTUÁRIO PARAENSE.</strong></p><p align=justify><b>Daniela Mayumi Kiyatake </b> (<i>UFPA</i>); <b>Edicira Pereira Silva </b> (<i>UFPA</i>); <b>Rodrigo Santos Oliveira </b> (<i>UFPA</i>); <b>Alison Ramos da Silva </b> (<i>UFPA</i>); <b>Raquel Carvalho Bouth </b> (<i>UFPA</i>); <b>Rosildo Santos Paiva </b> (<i>UFPA</i>); <b><u>Karla Tereza Silva Ribeiro </u></b> (<i>UFPA</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>O nordeste paraense centraliza a produção aquícola do estado, e a ostreicultura é uma das atividades em crescimento nessa região. Entretanto, a falta de fiscalização higiênico-sanitária dessa atividade constitui-se em risco à saúde pública, especialmente pelo hábito de comer as ostras cruas. O estudo avalia a qualidade microbiológica de ostras e da água de cultivo nas comunidades de Lauro Sodré e Pereru de Fátima, localizados, respectivamente, nos municípios de Curuçá e São Caetano de Odivelas, no Pará. Foram coletadas duas amostras de cada localidade nos meses maio, junho e julho de 2009, sendo que em P. de Fátima foram coletadas apenas nos dois últimos meses. No mesmo período, amostras de ostras foram coletadas para análise laboratorial. Na determinação do NMP de coliformes na água de cultivo e ostras, utilizou-se a Técnica dos Tubos Múltiplos, e em seguida a identificação bioquímica. Todos os procedimentos de coleta e conservação seguiram a descrição do <EM>Standard Methods for the Examination of Water and Wasterwater</EM> para as amostras de água e a descrição de <EM>Food and Drug Administration</EM> para as ostras. O NMP de CT das amostras de água e das ostras variou de 8,2x10¹ a 1,7x10³/100 mL e de 7,8x10¹ a 1,08x10²/g, respectivamente, e para CTerm de 3,7x10¹ a 9,2x10²/100 mL e de 2x10¹ a 7,8x10¹/g. Em P. Fátima o NMP de CT da água e das ostras variou de 1,7x10² a 7x10²/100 mL e 7,3x10¹ a 1,06x10²/g, respectivamente, e para CTerm de 7,8x10¹ a 2,1x10²/100 mL e 7,5x10¹ a 9,2x10¹/g. Os dados preliminares revelaram níveis de CT acima do recomendado pela Resolução Nº 357/2005 do CONAMA na água de cultivo. Destaca-se que o maior valor para CT em L. Sodré coincidiu com o dia em que ocorreu maior precipitação pluviométrica, indicando presença de coliformes na área próxima ao cultivo. Em 58% dos coliformes isolados da água de cultivo e de ostras de L. Sodré foi confirmada a presença de <EM>E. coli,</EM> e 61% em P. de Fátima, confirmando a baixa qualidade microbiológica da água e dos bivalves. Seguindo o <EM>The European Union Shellfish Quality Assurance Programme</EM> as amostras de ostras foram assim classificadas: em L. Sodré ostras de classe A e B, e em P. de Fátima apenas de classe C. De acordo com os resultados os índices de CT tanto da água quanto das ostras não atendem ao padrão de boa qualidade, necessitando de medidas sanitárias mitigadoras nessas áreas de ostreicultura. </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Ostreicultura, Coliformes, Qualidade, Água de cultivo, Estuário Paraense</td></tr></table></tr></td></table></body></html>