ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1939-3</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong>AÇÃO DO EXTRATO DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">CYMBOPONGON NARDUS</SPAN> SOBRE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">CANDIDA ALBICANS</SPAN> E <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">CANDIDA GLABRATA</SPAN> ISOLADAS DE CANDIDÍASE VULVOVAGINAL </strong></p><p align=justify><b>Cristiane Suemi Shinobu-mesquita </b> (<i>UEM</i>); <b>Jaqueline Yoko Ono </b> (<i>UEM</i>); <b>Selma Lucy Franco </b> (<i>UEM</i>); <b>Terezinha Inez Estivalet Svidzinski </b> (<i>UEM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> Candidíase vulvovaginal (CVV) é um distúrbio ocasionado pelo crescimento de leveduras na mucosa do trato feminino. O tratamento da CVV ainda é complicado, atualmente existe uma grande difusão e popularidade das terapias de origem vegetal em todo o mundo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antifúngica do extrato hidroalcoólico de <span style="font-style: italic;">Cymbopongon nardus</span> (L) Rendle sobre <span style="font-style: italic;">Candida albicans</span> e <span style="font-style: italic;">Candida glabrata</span>, além de verificar possíveis alterações em fatores de virulência das leveduras antes e após exposição ao extrato vegetal. Foram utilizadas duas leveduras isoladas de pacientes que compareceram ao Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas da UEM e uma cepa ATCC de <span style="font-style: italic;">C. albicans</span>. Foi realizado teste de susceptibilidade por microdiluição em caldo; os fatores de virulência avaliados foram: atividade de enzimas extracelulares (fosfolipase, proteinase e hemolisina); hidrofocidade da superfície celular, susceptibilidade ao peróxido de hidrogênio e capacidade de formação do tubo germinativo. A concentração inibitória mínima (CIM) foi 0,625mg/mL do extrato hidroalcoólico de <span style="font-style: italic;">C. nardus</span> tanto para <span style="font-style: italic;">C. albicans</span> quanto para <span style="font-style: italic;">C. glabrata</span>, a concentração fungicida mínima (CFM) foi de 0,625mg/mL para <span style="font-style: italic;">C. albicans</span> e 1,25mg/mL para <span style="font-style: italic;">C. glabrata</span>. Os atributos de virulência fosfolipase, proteinase hemolisina e susceptibilidade ao peróxido de hidrogênio não foram alterados após exposição ao extrato. Por outro lado, as leveduras expostas à concentração sub CIM do extrato tornaram-se significativamente mais hidrofóbicas. Além disso, o contato com a droga vegetal provocou a inibição na formação de tubos germinativos por <span style="font-style: italic;">C. albicans</span> na ordem de 50%, embora o comprimento dos mesmos tenha permanecido praticamente inalterado. Diante dos resultados obtidos podemos concluir que <span style="font-style: italic;">C. nardus</span>, planta utilizada popularmente para extração de óleo usado como repelente de insetos e desinfetante, apresentou atividade antifúngica, tanto inibitória quanto fungicida. Foi possível também comprovar a atuação do extrato hidroalcoólico de <span style="font-style: italic;">C. nardus</span> sobre alguns fatores de virulência das leveduras, principalmente a hidrofobicidade e a porcentagem de formação de tubo germinativo. Nossos resultados são importantes e, podem indicar uma nova opção terapêutica para o tratametno da candidíase vulvovaginal. </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;candidíase vulvovaginal, fitoterápicos, produtos naturais, susceptibilidade, virulência</td></tr></table></tr></td></table></body></html>