ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1936-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micologia Médica ( Divisão B )</b><p align=justify><strong>PRODUÇÃO DE BIOFILME PELO FUNGO PSEUDALLESCHERIA BOYDII: EFEITO DE INIBIDORES DE METALOPEPTIDASES</strong></p><p align=justify><b><u>Bianca Alcântara da Silva </u></b> (<i>UFRJ</i>); <b>Viviane Lione </b> (<i>UFRJ</i>); <b>Malachy Mccann </b> (<i>NUIM</i>); <b>Eliana Barreto-bergter </b> (<i>UFRJ</i>); <b>André Luis Souza dos Santos </b> (<i>UFRJ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>Pseudallescheria boydii (anamorfo Scedosporium apiospermum) é um patógeno oportunista que pode causar infecções graves. O tratamento da pseudallescheriose é difícil, uma vez que esse fungo possuiu resistência intrínseca a maioria dos antifúngicos comumente utilizados na clínica. O estudo das peptidases tem sido proposto como alvo potencial à pesquisa de novas drogas antimicrobianas, uma vez que muitos inibidores proteolíticos têm surgido como potenciais drogas de uso na terapêutica de inúmeros processos patológicos. No presente trabalho, testamos o efeito de quatro inibidores de metalopeptidases 1,10-fenantrolina, fendio, Cu2+-fendio e Ag2+-fendio sobre a formação de biofilme por P. boydii, pois se sabe que microrganismos presentes em biofilmes possuem mais resistência à ação do sistema imunológico e aos antimicrobianos. Nosso resultado inicial demonstrou que P. boydii tem a capacidade de formar biofilme em uma superfície de poliestireno. Análises de formação de biofilme ao longo do tempo demonstraram que 48 h é o tempo ótimo de maturação do biofilme de P. boydii. Através de microscopia eletrônica de varredura observamos que o biofilme maduro apresenta uma estrutura complexa e heterogênea com a presença de conídios, estruturas parecidas com tubos germinativos e hifas. Com o objetivo de analisar o efeito de inibidores de metalopeptidases sobre a formação de biofilme por P. boydii, realizamos três diferentes ensaios: (i) o tratamento dos conídios com os inibidores foi realizado antes da formação do biofilme; (ii) o tratamento foi realizado durante a formação do biofilme e (iii) o tratamento foi realizado após a maturação do biofilme. Os compostos fendio, Cu2+-fendio e Ag2+-fendio foram capazes de inibir de forma significativa a formação de biofilme tanto no pré-tratamento quanto no tratamento durante a formação de biofilme. Como já era esperado, o biofilme maduro se mostrou mais resistente à ação dos inibidores, porém a 1,10-fenantrolina e o fendio ainda foram capazes de dissociar o biofilme já formado de modo significativo. Nossos resultados sugerem que a habilidade de P. boydii em formar biofilme pode ser um fator determinante na persistência da infecção e da resistência fúngica in vivo; além disso, demonstramos que os inibidores de metalopeptidases foram capazes de bloquear a formação de biofilme em P. boydii.<BR>Suporte Financeiro: CAPES, CNPq &amp; FAPERJ. </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Pseudallescheria boydii, Peptidases, Inibidores Proteolíticos, Biofilme microbiano</td></tr></table></tr></td></table></body></html>