ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1921-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Fermentação e Biotecnologia ( Divisão J )</b><p align=justify><strong>DIVERSIDADE DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC">LACTOBACILLUS</SPAN> NA FERMENTAÇÃO DO CACAU NO SUL DA BAHIA</strong></p><p align=justify><b>Thalis Ferreira dos Santos </b> (<i>UESC</i>); <b>Denise Sande Santos </b> (<i>UESC</i>); <b>Rachel Passos Rezende </b> (<i>UESC</i>); <b>João Carlos Teixeira Dias </b> (<i>UESC</i>); <b>Carla Cristina Romano </b> (<i>UESC</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>As bactérias lácticas estão amplamente dispersas no ambiente, em especial os lactobacilos, que participam de vários processos fermentativos. A fermentação do cacau é uma fonte conhecida de bactérias lácticas. Nesse processo ocorre uma sucessão microbiana em que predominam leveduras, bactérias ácido-lácticas (BAL) e acéticas. Mudanças bioquímicas decorrentes desse processo aliadas às etapas de secagem e torrefação são responsáveis pelo flavor característico do chocolate. A despeito dos extensivos estudos envolvendo a fermentação das amêndoas do cacau, existem poucos estudos relacionados a identificação das espécies de BAL, bem como sua dinâmica e importância nesse processo. Esse trabalho apresenta os resultados preliminares da pesquisa que visa acessar a diversidade de <EM>Lactobacillus</EM> durante a fermentação do cacau no sul da Bahia, através de métodos dependente e independente de cultura. Após a colheita, as amêndoas foram colocadas dentro de uma caixa de madeira com dimensões de 70x70x70cm, que foi acondicionada na casa de vegetação da UESC até o término da fermentação. A cada doze horas, o coxo fermentativo era aberto, aferia-se a temperatura, coletavam-se amostras para análise microbiológica e do pH, e então procedia-se o revolvimento. O tempo total de fermentação foi estimado em cinco dias. As amostras coletadas foram processadas em um despolpador juntamente com solução salina 0,85%, diluídas em série e plaqueadas em ágar MRS. Após a incubação em anaerobiose, por 48 horas, 37°C, fez-se a contagem diferencial. Bacilos gram-positivos e catalase negativos foram sucessivamente reisolados e usados nos experimentos subsequentes. A reação de PCR diretamente da colônia foi feita com os primers Lac 1 e 2 ao qual foi acoplado um grampo GC. As amostras foram submetidas a eletroforese em gradiente desnaturante (DGGE), 35&nbsp;a 60, junto com amostras de cepas padrão, usadas como marcadores, sendo a amostra mais frequente sequenciada. Os resultados obtidos na análise física foram similares aos descritos na literatura, mostrando coerência com&nbsp;os dados da&nbsp;contagem. O pH variou entre 3,44 e 4,20, sendo que o maior valor coincidiu com a elevação da contagem de BAL. A temperatura aumentou durante a fermentação, obtendo seus maiores valores ao fim do processo, provavelmente devido&nbsp;à ação das bactérias acéticas. A enumeração dos microrganismos mostrou a presença constante de BAL, tendo sua maior contagem entre 24&nbsp; e 48 horas de fermentação. De vinte amostras submetidas ao DGGE, 17 foram similares a<EM> Lactobacillus fermentum</EM>, o que foi confirmado pelo sequenciamento. Essa espécie ja foi isolada nesse processo em outros pólos de produção de cacau, porém a pouca diversidade encontrada pode estar relacionada a limitações no método de isolamento. A prospecção de novas fontes de bactérias lácticas é fundamental no desenvolvimento de novos produtos, principalmente na produção de alimentos fermentados, incluindo probióticos. </P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Lactobacillus, fermentação, cacau, DGGE</td></tr></table></tr></td></table></body></html>