ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1913-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Patogenicidade Microbiana ( Divisão D )</b><p align=justify><strong><P>HABILIDADE EM FORMAR BIOFILME E CAPACIDADE INVASORA EM AMOSTRAS DE <EM>ESCHERICHIA COLI</EM> PRODUTORAS DE TOXINA SHIGA (STEC) DO SOROTIPO O113:H21</P></strong></p><p align=justify><b>Luis Fernando dos Santos </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Franciele Tafarello Biscola </b> (<i>UNIFESP</i>); <b>Beatriz Ernestina Cabilio Guth </b> (<i>UNIFESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P style="TEXT-ALIGN: justify; TEXT-INDENT: 35.4pt; MARGIN: 0cm 0cm 10pt" class=MsoNormal><I style="mso-bidi-font-style: normal"><SPAN style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt">E. coli</SPAN></I><SPAN style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt"> produtora de toxina Shiga (STEC) é um dos principais agentes de infecções intestinais em todo o mundo.<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>Uma grande proporção das amostras STEC isoladas de infecções humanas alberga a ilha de patogenicidade <I style="mso-bidi-font-style: normal">LEE</I>, sendo capaz de causar a lesão Attaching and Effacing (A/E). Entretanto, alguns sorotipos de STEC como o O113:H21, são desprovidos de <I style="mso-bidi-font-style: normal">LEE</I> e têm sido implicados em infecções de gravidade comparável as STEC <I style="mso-bidi-font-style: normal">LEE</I><SUP>+</SUP>.<SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp; </SPAN>Em nosso pais, embora infecções humanas por STEC O113:H21 ainda não tenham sido reportadas, este sorotipo é prevalente em um reservatório natural constituído por animais ruminantes de diversas espécies. Os mecanismos de colonização animal e persistência no ambiente das STEC O113:H21 são pouco conhecidos, por outro lado há um consenso no sentido de que a eliminação destas bactérias nestes nichos seria uma das medidas mais efetivas na prevenção de infecções humanas. Neste estudo a capacidade de formar biofilme e invadir células da linhagem Caco-2 foi determinada em 34 amostras STEC O113:H21 isoladas do reservatório animal. Avaliou-se também uma possível correlação entre a formação de biofilme e a presença das fímbrias curli e tipo 1. As seqüências genéticas para curli (<I style="mso-bidi-font-style: normal">csg</I>A e <I style="mso-bidi-font-style: normal">crl</I>) e fímbria tipo 1 (<I style="mso-bidi-font-style: normal">fim</I>H) investigadas por PCR foram encontradas em todas as amostras. Porém a expressão de curli, avaliada por vermelho Congo, e fimbria tipo 1, por hemaglutinação, ocorreu em 11 (32%) e 94% das amostras, respectivamente. A habilidade em formar biofilme a 28ºC e 37ºC, quantificada em microplacas de poliestireno, foi identificada em 41% e 44% das amostras, respectivamente.</SPAN><SPAN style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 8pt"> </SPAN><SPAN style="LINE-HEIGHT: 115%; FONT-FAMILY: Arial; FONT-SIZE: 12pt">Não foi observada uma correlação estrita entre a formação de biofilme e a expressão das fímbrias estudadas, porém uma maior tendência na formação de biofilme ocorreu em amostras curli positivas. Doze das 34 amostras estudadas apresentaram um comportamento invasor para as células Caco-2, avaliado através da técnica de exclusão por aminoglicosídeos. Os percentuais de invasão observados variaram de <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter w:st="on" ProductID="0,2 a">0,2 a</st1:metricconverter> 15% e foram estatisticamente significantes. Os resultados aqui obtidos demonstram que a capacidade de formar biofilme e de invadir células eucarióticas <st1:PersonName w:st="on" ProductID="em amostras STEC O">em amostras STEC O</st1:PersonName>113:H21 podem constituir mecanismos de virulência adicionais, contribuindo de forma importante para a ocorrência e persistência destes patógenos em seu reservatório natural.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /><o:p></o:p></SPAN></P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;STEC, Invasão, Biofilmes</td></tr></table></tr></td></table></body></html>